terça-feira, 9 de setembro de 2014

MPF e Incra discutem demarcação do projeto de assentamento Corta Corda

Assentamento Corta Corda foi criado em novembro de 1997. Em julho, o MPF recomendou ao Incra a demarcação da área.

O Ministério Público Federal (MPF), por meio do procurador Luís de Camões Lima Boaventura reúne com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ocupantes do projeto de assentamento Corta Corda, na tarde desta segunda-feira (8), em Santarém, oeste do Pará, para discutir a demarcação dos lotes e georeferenciamento da área.

No fim do mês de julho, o MPF recomendou ao Incra a organização espacial do assentamento e a fiscalização na área para verificar se os lotes estão sendo regularmente ocupados por beneficiários do programa de reforma agrária. De acordo com o MPF, os assentados estão em situação de abandono, com estrada de acesso comprometida, além da falta de água, escolas, posto de saúde e qualquer tipo de assistência do Incra. Em contrapartida, conforme informações apuradas pelo MPF sobram denúncias de crimes ambientais, de suposta invasão de terras públicas e ameaças de morte na comunidade Corta Corda.

Segundo o integrante da direção da associação dos assentados de Corta Corda, Ezequias Oliveira, o encontro deve definir os rumos das recomendações. “Nunca tivemos definição concreta. Já recorremos várias vezes ao MPF para que seja feita a execução do projeto. Nós queremos a demarcação de cada lote e georeferenciamento da área. Já estamos ocupando há 2 anos e tem gente que diz ser dono e não querem deixar a gente tomar posse”, afirma.

O projeto de Assentamento Corta Corda foi criado em novembro de 1997 para assentar 468 famílias e, atualmente, já conta com aproximadamente 700 famílias.

Fonte: Do G1 Santarém - Mapa: arquivo do blog Língua Ferina
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