quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Concursados e não nomeados também repudiam presidente do Incra


Não são só os servidores efetivos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária que andam nada satisfeitos e avaliam como desastrosa a condução do processo negocial de greve pelo presidente da autarquia, Carlos Guedes de Guedes.

Nesta quinta-feira, a Comissão de Concursados e não nomeados divulgou uma carta aberta direcionada ao presidente do Incra, parlamentares, movimentos sociais e sociedade em geral repudiando o que os concursados chamam de “Postergação da Nomeação dos Candidatos Aprovados no Concurso INCRA/2010”.

Após uma longo processo judicial, o concurso realizado pelo Incra em 2010 encontra-se homologado e todos os aprovados em condições de serem chamados, mas das 550 vagas oferecidas, apenas 150 dos aprovados foram convocados.

A Comissão dos Concursados teria recebido a informação do Ministério do Planejamento de que as nomeações só voltarão a ocorrer no ano de 2013 e esta decisão teria partido da presidência do Incra.

“Senhor Presidente, são 624 cargos vagos de imediato, são 1470 cargos que irão vagar até o final deste ano de 2012, essa comissão presume que vossa senhoria tem plenas convicções de que o INCRA e a reforma agrária pode esperar, que pode andar sem os servidores, ou presume, pura e simplesmente, que vossa senhoria, ao contribuir para o desaparelhamento do órgão, age de má fé para com a efetiva implantação da reforma agrária.”, diz trecho do documento.

Em outra passagem dura, é afirmado: “As ações tomadas pela atual gestão de Vossa senhoria estão totalmente contrárias a plena efetivação da reforma agrária, pois, nós, a comissão, presumimos que toda a sociedade, os movimentos sociais, os trabalhadores do campo, todos com um mínimo de bom senso, entende que um órgão sem servidores não poderá chamais cumprir suas metas, seus objetivos e nem muito menos sua finalidade principal, no caso a reforma agrária.

  A carta pode ser lida e baixada na íntegra AQUI.
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