domingo, 23 de novembro de 2014

MST pouco reclama da possível nomeação de Kátia Abreu e quer saída de Rosseto do MDA e Guedes do Incra

Conforme a coluna Painel, assinada pela jornalista Vera Magalhães do jornal Folha de São Paulo deste domingo (23 de novembro), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) espera do próximo governo Dilma mudanças no Ministério do Desenvolvimento Agrário e no Incra.

O movimento avalia que, depois de 12 anos, a tendência Democracia Socialista, do PT, não tem mais o que oferecer na pasta.
A Secretaria-Geral da Presidência, do ministro Gilberto Carvalho que também estaria de malas prontas no governo foi o principal canal do MST no primeiro governo Dilma. A entidade veria segundo a jornalista com bons olhos a possível ida de Miguel Rossetto, atual ministro do MDA, para o lugar Carvalho.

Já em relação a possível nomeação da senadora ruralista Katia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura o MST fez uma pequeno texto de 4 parágrafos em seu sítio e reproduziu uma matéria do jornalista Leandro Fortses da Carta Capital: Relembremos da história do golpe de Kátia Abreu contra camponeses do Tocantins.

No trecho mais "duro" do texto original do MST, é dito: "Apesar da nomeação já ser aguardada há algumas semanas, como parte das negociações para assegurar o espaço do PMDB no novo governo, diversos setores da sociedade se dizem abismados com a possibilidade de um governo do PT abrigá-la num ministério de Estado."  

Atualizando a notícia (25/11/2014 as 18 horas):

Nesta terça-feira, 25 de novembro, foi divulgado no sítio do MST um "Manifesto em Defesa do Programa Vitorioso nas Urnas contra Joaquim Levy e Kátia Abreu" assinado por entidades e personalidades como João Pedro Stédite e Leonardo Boff.

No documento se afirma que "no terceiro turno que está em jogo, a presidenta eleita parece levar mais em conta as forças cujo representante derrotou do que dialogar com as forças que a elegeram".

O texto está aberto para adesões.
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