Os ataques de forças
militares israelense contra a Faixa de Gaza iniciado na última quarta-feira, 14
de novembro, já deixou dezenas de palestinos mortos e provocou sérios danos a
já precária infraestrutura do território.
Às vésperas das eleições em
Israel, o primeiro-ministro,
Benjamin Netanyahu, convocou mais de 70 mil reservistas para uma possível
invasão terrestre enquanto marinha bombardeava intensamente o litoral de Gaza
na madrugada deste domingo.
Segundo a agência EFE, a
Marinha israelense bombardeou “de maneira intensiva” diversas posições no
litoral de Gaza e colunas de fumaça podiam ser observadas em
áreas residenciais próximas à praia
"O Exército está
preparado para ampliar consideravelmente a operação", disse
Netanyahu ao abrir a reunião semanal do Conselho de Ministros, a primeira
desde que começaram os conflitos.
"O objetivo da
operação é enviar Gaza de volta à Idade Média". Foi o que disse o ministro
do Interior de Israel, Eli Yishai, neste sábado (17), após os ataques aos
edifícios governamentais do Hamas, na Faixa de Gaza, segundo o jornal
israelense "Haaretz".
O
ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, afirmou também
que se o Exército de seu país invadir Gaza deve ser para "ir até o
final", em aparente alusão à derrocada do governo do Hamas.
"Estamos
preparados para uma operação terrestre em grande escala, se for necessária, mas
vale destacar que se o Exército entrar em Gaza não pode parar na metade, tem
que ir até o final", declarou em um fórum cultural na cidade de Kiryat
Motskin, perto de Haifa, no norte de Israel.