Artigo do professor
Ricardo Scoles (Ufopa) recentemente publicado na Revista da Secretaria de
Ciência e Tecnologia do Estado do Pará mostra que a intensidade da coleta de
sementes de castanheiras não é fator determinante para a regeneração natural da
espécie.
Os estudos foram
desenvolvidos na Região do Rio Trombetas (Oriximiná e Óbidos, Pará) e na
Reserva Extrativista Lago Capana Grande, em Manicoré, Amazonas (Bacia do Rio
Madeira).
“A
biologia reprodutiva e relações ecológicas da espécie explicam como a
distribuição, adensamento e rejuvenescimento das populações de castanheira são
favorecidos pela estreita relação em tempos passados e presentes entre esta árvore e
as populações humanas amazônicas. A baixa presença de plântulas e juvenis na maioria
de castanhais estudados e sua conseqüente provável diminuição da produtividade
em médio prazo devem ser combatidas, não com medidas de restrição extrativista,
mas com enriquecimento e plantação de castanheiras em áreas florestais e/ou humanizadas
(capoeiras, roçados), usando matrizes produtivas da espécie”, afirma o
professor em trecho do resumo do artigo que pode ser baixado na íntegra AQUI!