Na madrugada desta
quarta-feira, 11 de julho, milhares de mineiros em greve chegaram à Praça
Puerta del Sol em Madrid, após uma marcha. A manifestação teve forte adesão de
outras categorias de trabalhadores.
Um
clima de grande comoção tomou conta da capital do Estado Espanhol com a
presença dos lutadores que vieram de várias partes das nações e se unificaram num ato contra os cortes por parte do governo ao
setor e também contra a retirada de direitos do conjunto de trabalhadores.
Além
disso, os manifestantes discordam do corte de 63% de subsídios para
empresas de mineração de carvão, principais contribuintes para o mercado de
energia espanhol. Os sindicatos dizem que o plano ameaça empregos e 30 mil
mineiros podem ser demitidos.
Há
duas semanas mineiros realizam uma da caminhada que saiu de diversas
localidades do país e que tem o apoio de milhares de espanhóis. O
protesto é também contra o plano de “austeridade” imposto pela união
europeia que rebaixa salários e retira direitos.
Ao
longo do dia, enquanto o parlamento aprovada mais medidas de ataques à direitos
sociais, os trabalhadores se enfrentavam com a dura repressão de forças
policiais que deixaram ao menos 76 feridos.
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