domingo, 5 de maio de 2013

Ruralistas, Folha e governo “fritam” a presidente da Funai


O lento ritmo na demarcação e homologação de Terras Indígenas no país não têm sido suficientes para agradar aos aliados ruralistas do governo Dilma Rousseff (PT).  Desde a promulgação da Constituição de 1988, a presidente petista é a que menos tem reconhecido territórios indígenas e tem criado uma série de obstáculos para a execução desse direito.

Mesmo assim, nos últimos dias ocorreram protestos de ruralistas em visita da presidente ao Mato Grosso do Sul e a iniciativa de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para “investigar” a Fundação Nacional do Índio (Funai) no Congresso Nacional. Ao mesmo tempo, foram convocadas para dar esclarecimentos em duas comissões da Câmara dos Deputados a presidente da Funai, Marta Maria Azevedo e Gleisi Hoffamann, ministra-chefe da Casa Civil, para sessões na terça e quinta-feira, respectivamente.

O Congresso também instalou uma comissão especial para dar parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que retira do Poder Executivo o poder de promover a demarcação de Terras Indígenas no país.

Na imprensa, a coluna da jornalista Vera Magalhães dá como certa a saída de Marta Azevedo da presidência da Funai, à pedido dos ruralistas.

Ainda segundo a jornalista, em seu depoimento na Câmara, a ministra Gleisi Hoffmann irá afirmar que a “postura da Funai” não é majoritária no governo e “deve aproveitar para explicitar qual será a diretriz depois da troca no comando da Funai.
Comentários
0 Comentários

0 comentários: