O Ministério do Planejamento (MPOG) e o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA) autorizam por meio da Portaria Interministerial nº 142,
publicada no Diário Oficial da União, a contratação de 150 profissionais
temporários. Segundo sítio do MPOG, os profissionais serão contratados por
processo simplificado e atuarão em atividades inerentes ao processo de
regularização fundiária na Amazônia Legal.
São 27 vagas para atividades técnicas de formação de Nível
Intermediário (NI); 13 para atividades de apoio à tecnologia da informação
(NI); 44 para atividades técnicas de suporte de Nível Superior (NS); 55 para
atividades técnicas de complexidade Intelectual (NS); seis para atividades
técnicas de complexidade gerencial (NS); e cinco para atividades técnicas de
tecnologia da informação (NS). Os contratos serão de um ano, prorrogáveis por mais cinco.
Ainda segundo o MPOG, o edital de abertura de inscrições, a ser publicado em breve pelo
Ministério do Desenvolvimento Agrário, definirá a remuneração dos profissionais
a serem contratados, assim como o período das inscrições e o detalhamento das
atribuições, entre outras informações.
Criada a partir da Medida Provisória 458/2009, a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal passou a coordenar dentro do MDA o chamado programa “Terra Legal” com a promessa de regularizar 67 milhões de hectares de terras públicas federais na Amazônia em 5 anos. As chamadas “posses” de até 1.500 hectares seriam regularizadas em até 120 dias e a promessa de articulação com governos estaduais, municipais e outros ministérios evitaria a contratação de novos servidores segundo a propaganda da época.
Criada a partir da Medida Provisória 458/2009, a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal passou a coordenar dentro do MDA o chamado programa “Terra Legal” com a promessa de regularizar 67 milhões de hectares de terras públicas federais na Amazônia em 5 anos. As chamadas “posses” de até 1.500 hectares seriam regularizadas em até 120 dias e a promessa de articulação com governos estaduais, municipais e outros ministérios evitaria a contratação de novos servidores segundo a propaganda da época.
Propaganda do MDA em 2009 dizia uma coisa, hoje o ministério faz outra. |
Mas, informações do próprio sítio do programa, mostram como este está muito longe de atingir o que foi prometido em 2009. Passados quatro anos das promessas iniciais do MDA e um ano do
fim do prazo dado pela Lei 11.952 para encerramento das ações, quase nada do anunciado foi cumprido e agora
servidores temporários, sem estabilidade e mais sujeitos às pressões políticas
e eleitorais serão contratados para executar o programa de regularização de
terras na Amazônia Legal do governo federal.