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domingo, 20 de julho de 2008

"Nos porões da siderurgia"

Conivência, descaso do setor ambiental e falta de fiscalização pela DRT/MG transformam o setor em "Sucursal do Inferno"

Embora o trabalho jornalístico seja do ano de 2006, verifica-se que nada mudou no setor de carvão para a manutenção das siderúrgicas de ferro gusa no Estado de Minas Gerais.

Há poucas semanas, Minas foi classificado como o segundo maior estado que mais desmata no país. Evidentemente que a mídia mineira deu pouco destaque a este fato e o pior, diante da ausência de repercussão do divulgado, deixou-se de discutir o porquê. Sendo um Estado dedicado ao setor agrícola e pecuário desde o império e desta forma, não ocorrendo nenhuma expansão da fronteira agrícola, como se consegue desmatar esta enorme quantidade de área.

Na Zona da Mata mineira, no entorno de Ponte Nova e Ubá, existem praticamente 30 municípios que nada produzem em suas terras, tendo em vista a desativação do setor canavieiro da região. Porém, sem nada plantar nestas áreas que se encontram disponíveis, ainda houve o desmatamento.

A resposta é simples: o que está sendo desmatado é o cerrado mineiro. Em vez de utilizar o plantio e o posterior corte de florestas, simplesmente acabam com o cerrado. A nítida miséria dos ocupantes das localidades no Norte de Minas passa a ser explorada por uma indústria impiedosa e por natureza corrupta.Agora, resolveram investir pesadamente em um lobby junto ao poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. Fortaleceram o sindicato da categoria, que passou a ajeitar as coisas junto ao governo estadual.

A pouca fiscalização existente ocorre apenas na área do pagamento de impostos. Atualmente em Minas, o meio ambiente e o ser humano não têm qualquer relevância.

Leia em: Prêmio Bracelpa de Desenvolvimento Sustentável para Jornalistas. Primeiro lugar para Aldem Bourscheit

Fonte: www.novojornal.com.br , (Sugestão enviada por correio eletrônico pelo companheiro Arnaldo Santa Cruz)