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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ato do movimento estudantil em Belém contra Belo Monte

Com rostos pintados, cartazes, coreografias e palavras de ordem, milhares de estudantes que participam dos congressos da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS) na Universidade Federal  do Pará (UFPA) e da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) na Universidade Federal da Amazônia saíram as ruas de Belém ontem contra a hidrelétrica de Belo Monte.

Participaram ainda militantes do Comitê Metropolitano Xingu Vivo, da Anel, da Via Campesina, da CSP-Conlutas e de outras organizações.


E pensar que em meu último Conea (Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia) em 2004, no ato público eu fui atropelado e quase fui para o beleleu...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Contra Belo Monte! Em defesa dos povos, da floresta e dos rios da Amazônia

Ato em Belém, dia 28 de julho


Pesquisadores e professores das mais importantes universidades e associações científicas já disseram que Belo Monte é inviável do ponto de vista social, ambiental, cultural, econômico e político. O Ministério Público Federal e alguns dos mais renomados juristas brasileiros também já afirmaram que Belo Monte é ilegal juridicamente. Belo Monte nada mais é do que um compromisso político e financeiro do governo com empreiteiras, grandes empresários e políticos corruptos. Belo Monte é o caos para os povos do Xingu e da Amazônia. É destruição e morte para os rios e a floresta.

Estudantes de Comunicação Social e de Agronomia, Comitê Xingu Vivo e Via campesina convidam para o ato público contra a UHE de Belo Monte.

ATO DIA 28
No dia 28, às 15h. A concentração será no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN) , e segue até a Praça da República. Vamos alertar a população e denunciar o desrespeito à vida e as ilegalidades que cercam esta obra.

Tod@s lá!
Organização: ENECOS, FEAB, Comitê Xingu Vivo, Via Campesin
a

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma década depois...


Há exatos dez anos atrás se encerrava o Estágio Profissional Feab/Concrab em assentamentos de reforma agrária de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Participei e hoje avalio que foi uma das maiores experiências de minha vida! E teve até certificado (rsrs)! 

O estágio foi uma atividade da Federação do Estudantes de Agronomia do Brasil e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.   

Era fevereiro de 2001, tinha acabado de ocorrer o II Fórum Social Mundial em Porto Alegre e nós até participamos de uma mobilização contra a soja transgênica com várias entidades (Veja a notícia da época: BOLETIM 51 - 12/02/01).

Eu estive em três assentamentos com diferentes realidades produtivas e organizativas nos municípios de Garuva, Araquari e Rio Negrinho, todos em Santa Catarina.  As vivências que mais me marcaram foram no Projeto de Assentamento Conquista do Litoral, em Garuva. Este assentamento é formado por valorosos companheiros, com sua história de despejos, violência policial e resistência no oeste do estado, até serem assentadas em uma região bem distante do seus locais de origem (próximo ao litoral norte de Santa Catarina). As famílias foram instaladas em uma área cercada de Mata Atlântica e com sérias restrições ambientais, mas ao mesmo tempo de grande beleza cênica. 

As famílias camponesas se organizaram coletivamente não somente na produção, mas na vida cotidiana, e me ensinaram como é possível estabelecer de novos padrões societários igualitários e ao mesmo tempo potencializar as individualidades. 

Neste assentamento não havia cozinhas individuais e sim uma grande cozinha coletiva para todas as famílias. A cada semana um casal era responsável pelos cuidados dos filhos dos assentados em uma creche. Os trabalhos nas atividades agrícolas, principalmente hortas, também eram coletivizados e seguia o regime de rodízio.

Foram dias muito quentes e chuvosos, mas de convívios e experiências que guardo até os dias de hoje na memória e na minha caderneta de campo, já meio envelhecida após estes dez anos.  

A turma aí da foto são estudantes de Agronomia de várias partes do país que participaram do estágio e os trabalhadores da Escola Agropecuária Demétrio Baldissarelli, em Chapecó (SC), local onde foram realizados as fases de preparação e avaliação.
Não me arrisco a dizer o nome de todo mundo, pois não lembro de alguns, mas tinha gente das seguintes escolas: Santa Maria, Pelotas, Chapecó, Curitiba, Rio, Lavras, Goiânia, Brasília, Mossoró e eu de Fortaleza.

segunda-feira, 1 de março de 2010

FEAB desenvolverá campanha de solidariedade ao Haiti

A FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil) iniciará uma campanha nas Universidades por doações de ferramentas agrícolas e sementes a serem doadas ao povo do Haiti. A campanha faz parte da estratégia da Via Campesina de aumentar as ações de solidariedade com o país caribenho.

No ano passado, a Via Campesina Brasil enviou ao Haiti uma missão de solidariedade chamada Brigada Dessalines, composto por 4 companheiros do MST e do MPA. O trabalho da Via era articular com as organizações camponesas existentes no país e tentar constribuir no sentido de resgatar a agricultura tradicional do país e garantir a soberania alimentar do povo haitiano. Os camponeses perderam o conhecimento após anos e anos de avanço do monocultivo, o país tem menos de 5% da vegetação original preservada e não existem nem ferramentas de trabalho agrícolas (pás, enxadas, etc).

Com os terremotos do início do ano, a situação do haiti, que já era extremamente precária, se tornou ainda pior. Boa parte da população que morava nas cidades migrou para o interior do país, sobrecarregando a zona rural.

Os materiais serão centralizados provavelmente no Rio de Janeiro, e de lá irão para o Haiti direto com a brigada Dessalines da Via Campesina. Mais detalhes sobre a campanha em
http://feab.wordpress.com/haiti