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sábado, 28 de setembro de 2013

Contra Reserva de Desenvolvimento Sustentável, ruralistas sitiam cidade no Mato Grosso


A cidade de Luciara, na região do Araguaia, no nordeste do Mato Grosso, foi sitiada com episódios de violência no último final de semana. Em protesto contra os estudos para a criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável em uma região de várzea nas margens do rio Araguaia, ruralistas bloquearam todos os acessos à cidade de quinta-feira, 19, a domingo, 22, queimaram duas casas de camponeses locais, expulsaram professores e estudantes universitários que visitavam a região, fizeram ameaças e espalharam boatos de que a cidade seria totalmente desocupada pelo Governo Federal, provocando revolta entre a população. Um tiro chegou a ser disparado contra a casa de José Raimundo Ribeiro da Silva, professor de filosofia e história e diácono local, e o vereador Jossiney Evangelista Silva (PSDB), indígena da etnia Kanela, foi cercado, impedido de entrar na cidade e ameaçado em um dos bloqueios. Ambos são favoráveis à criação da reserva.

Dada a gravidade da situação, o Ministério Público Federal entrou com pedido de prisão provisória contra quatro pessoas no domingo, 22, deferido no mesmo dia pela Justiça. No começo da semana, a Polícia Federal cumpriu os mandados e prendeu três dos acusados de um conjunto de crimes que inclui incêndio, ameaça à vida, formação de quadrilha e cárcere privado. Um quarto suspeito continuava foragido até a publicação desta reportagem. “Além das prisões, estamos investigando o motivo de os órgãos públicos da cidade não terem funcionado na sexta-feira. A menos que estejam apoiando, não faz sentido repartições fecharem as portas”, diz o procurador federal Lucas Aguilar Sette, que visitou a cidade para reunir provas e identificar os responsáveis pelo que classifica como uma explosão de violência. “Os fazendeiros e políticos locais cooptaram pessoas promovendo um churrasco de três dias e passando informações equivocadas para a população. As pessoas bebiam, iam fazer ameaças e voltavam para a festa”, explica o procurador, que diz que, para provocar pânico, os agitadores utilizaram o exemplo de Posto da Mata, vilarejo irregular construído dentro da Terra Indígena Maraiwatsédé e desocupado no ano passado.


Leia tudo em matéria de Daniel Santini no sítio da Repórter Brasil

quinta-feira, 17 de maio de 2012

No primeiro dia, Greve chega a 35 Universidades Federais

Na UFRRJ, Assembleia dos estudantes também deliberou pela greve.
No primeiro dia da greve nacional dos docentes das instituições federais de ensino superior (Ifes), pelo menos 35 universidades já haviam aderido ao movimento, entre elas, UFPA, UFPE, UFPR, Ufopa, UFPI, UFMA, Ufal, UFMT, UFRRJ, UFV, Ufla e Unirio.

Levantamento feito pelo blog Língua Ferina junto às páginas de internet das seções do Andes e nos veículos de imprensa de todos os estados, revela que várias instituições estão em processo de mobilização para a greve e com assembleias marcadas para os próximos dias, como é o caso da UFRJ, UnB, UFF, UFRR e Unir.

Ao contrário do Andes -Sindicato Nacional, o Proifes, entidade filiada à CUT e afinada ao governo federal, não deliberou pela greve.  Os sindicatos ligados ao PROIFES expressam a posição de aguardar as mesas de negociação, alguns com mobilização, outros não.

No caso da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará  ficou decidido esperar até o fim do mês de maio para tomar nova posição sobre a greve, apesar dos professores do Campus do Cariri, que está em processo implantação de uma nova universidade, ter delibado pela greve, à revelia da ADUFC.  

Na Bahia, outra 'rebelião' ocorre na Universidade Federal do Vale do São Francisco, que deflagrou a greve, enquanto na Universidade Federal da Bahia a direção do sindicato por meio do seu sítio diz que não não há “indicativo de paralisação ou greve e o corpo docente deve seguir com as atividades normalmente”.

Andes, Proifes e Sinasefe (sindicato de parte dos docentes dos institutos de educação técnica e tecnológica e dos demais trabalhadores desta rede) participaram de reunião com representação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) no último dia 15 de maio. O relatório desta reunião pode ser lido e baixado AQUI!

Confira o quadro abaixo (atualizado em 19 demaio de 2012, as 22:20h):
Assembleia da UFPA.
Norte:
Univ. Federal do Acre : Sem informação GREVE (21/05)
Univ.  Federal de Rondônia: INDICATIVO DE GREVE SEM DATA/ PARALISAÇÃO EM 17/05 GREVE (17/05)
Univ. Federal do Amazonas: GREVE [Manaus, Benjamin Constante, Parintins, Humaitá, Coari e Itacoatiara (17/05)]
Univ. Federal de Roraima: ASSEMBLEIA EM 17/05 GREVE (17/05)
Univ. Federal do Pará: GREVE [Belém (17/05); Marabá (17/05); Altamira]
Univ. Federal do Oeste do Pará: GREVE (17/05)
Univ. Federal Rural da Amazônia: GREVE (17/05)
Univ. Federal do Amapá: GREVE (17/05)
Univ. Federal do Tocantins: EM MOBILIZAÇÃO; ASSEMBLEIA EM 25/05

Assembleia na UFPE

Nordeste:
Univ. Federal do Maranhão: GREVE (21/05)
Univ. Federal do Piauí: GREVE (17/05)
Instituto Federal do Piauí: GREVE (17/05)
Univ. Federal do Ceará: PROIFES ; Campus Cariri: GREVE (17/05) 
Univ. da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira: Sem informação
Univ. Federal do Rio Grande do Norte: PROIFES
Univ. Federal Rural do Semiárido: GREVE [Mossoró, Caraúbas, Pau dos Ferros, Angicos  (17/05)]
Univ. Federal da Paraíba : GREVE  (17/05)
Univ. Federal de Campina Grande: GREVE [Campina Grande; Patos; Cajazeiras (17/05)]
Univ. Federal de Pernambuco: GREVE (17/05)
Univ. Federal Rural de Pernambuco: GREVE (17/05)
Univ. Federal de Alagoas: GREVE (17/05)
Univ. Federal de Sergipe: GREVE (17/05)
Univ. Federal da Bahia: PROIFES
Univ. Federal do Recôncavo Baiano: Sem informação GREVE(18/05)
Univ. Federal do Vale do São Francisco: GREVE (15/05)


Sudeste:
Univ. Federal de Minas Gerais: Sem deliberação
Univ. Federal de Uberlândia: GREVE (17/05)
Univ. Federal de Juiz de Fora: PARALISAÇÃO EM 17/05; GREVE (17/05) (21/05)
Univ. Federal de Ouro Preto: GREVE (17/05)
Univ. Federal de São João Del-Rey: GREVE (17/05)
Univ. Federal de Viçosa: GREVE (17/05)
Univ. Federal de Lavras: GREVE (17/05)
Univ. Federal de Itajubá: AGUARDAR NEGOCIAÇÕES
Univ. Federal de Alfenas: GREVE (17/05)
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais: GREVE (17/05)
Univ. Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri: GREVE (17/05)
Univ. Federal do Triângulo Mineiro: GREVE (17/05)
Univ. Federal do Espírito Santo: GREVE (17/05)
Univ. Federal do Rio de Janeiro: EM MOBILIZAÇÃO; PARALISAÇÃO EM 17/05
Univ. Federal Rural do Rio de Janeiro:  GREVE (17/05)
Univ. Federal Fluminense: ASSEMBLEIA EM 17/05  GREVE (22/05)
Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro: GREVE (17/05)
Univ. Federal de São Paulo: ASSEMBLEIA EM 17/05/ GREVE [C. Diadema e Baixada Santista (17/05)]
Univ. Federal de São Carlos: PROIFES
Univ. Federal do ABC: Sem informação AGUARDA INÍCIO DO QUADRIMESTRE PARA DELIBERAR


Centro-Oeste:
Univ. Federal do Mato Grosso: GREVE [Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Barra do Garça(17/05)]
Univ. Federal do Mato Grosso do Sul: PROIFES
Univ. Federal da Grande Dourados: GREVE (17/05)
Univ. Federal de Goiás: PROIFES - GREVE Campus de Catalão (18/05)
Univ. de Brasília: ASSEMBLEIA EM 18/05 GREVE (21/05)

Sul:
Univ. Federal do Paraná: GREVE (17/05)
Univ. Tecnológica Federal do Paraná: GREVE (17/05)
Univ. Federal da Integração Latino-Americana: Sem informação
Univ. Federal de Santa Catarina: Sem informação
Univ. Federal da Fronteira Sul: Sem informação
Univ. Federal do Rio Grande do Sul:  PROIFES 
Univ. Federal do Rio Grande:  GREVE (17/05)
Univ. Federal de Santa Maria: Sem informação
Univ. Federal de Pelotas: GREVE (A CONFIRMAR) EM MOBILIZAÇÃO
Univ. Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre: Sem informação
Univ. Federal do Pampa: GREVE [ Jaguarão, São Gabriel, Itaqui, Caçapava do Sul, São Borja, Santana do Livramento, Uruguaiana, Dom Pedrito, Bagé (17/05)]


*Observação: o levantamento acima está sujeito a revisão e atualização. Por isto, para esta postagem as mudanças serão registradas. Se houver algum erro, alteração ou complementação, por favor, me comuniquem pelas caixas de comentários ou pelo e-mail candinho1979@yahoo.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Técnicos-administrativos e estudantes protestam na reitoria da UFPA e no Congresso Nacional



O Comando Local de Greve (CLG) dos técnicos administrativos e estudantes  estão nesse momento no hall da reitoria da UFPA. Os ativistas estão concetrados no local desde as 6h da manhã, colando cartazes e faixas de denúncia do governo Dilma e da precarização da educação. 

A assembleia geral dos técnicos administrativos da UFPA e UFRA deliberou pela continuidade da permanência no local. 

A atividade unificada é em defesa da educação pública e contra a privatização dos Hospitais Universitários brasileiros (PL 1749/11) que pode ir a votação hoje no Congresso Nacional e conta com a participação do SINDTIFES, ADUFPA, DCEs da UFPA e UFRA, ANEL, Coletivos Vamos à Luta e Hoje é Dia de Luta, CSP-Conlutas e Unidos pra Lutar!

Em todos os estados ocorrerão mobilizações contra a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que representa a entrega do patrimônio público à iniciativa privada.

O Comando Nacional de Greve (CNG) também está mobilizado, juntamente com as caravanas dos estados, no Congresso Nacional, para protestar contra a aprovação do PL 1749/11. Há mais de 500 servidores neste momento dentro do Congresso Nacional.

Fonte: SINDITIFES

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ato do movimento estudantil em Belém contra Belo Monte

Com rostos pintados, cartazes, coreografias e palavras de ordem, milhares de estudantes que participam dos congressos da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS) na Universidade Federal  do Pará (UFPA) e da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) na Universidade Federal da Amazônia saíram as ruas de Belém ontem contra a hidrelétrica de Belo Monte.

Participaram ainda militantes do Comitê Metropolitano Xingu Vivo, da Anel, da Via Campesina, da CSP-Conlutas e de outras organizações.


E pensar que em meu último Conea (Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia) em 2004, no ato público eu fui atropelado e quase fui para o beleleu...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Segue a greve nas IFES


Na última quarta-feira (13) o Comando Nacional de Greve reuniu para avaliar o resultado da rodada de assembleias de base que apreciou o indicativo de suspensão da greve dos técnicos administrativos das IFES. A resposta da categoria à traição do governismo foi incisiva, cerca de 60% das entidades de base deliberaram pela manutenção e fortalecimento da Greve. Esse resultado pressionou o CNG a reavaliar a decisão e votar pela continuidade do movimento. 
 
O governo pretende protelar ao máximo a definição de qualquer proposta esperando que passem os prazos da legislação orçamentária. Dilma encontra-se com uma limitação financeira decorrente de sua política econômica, de manutenção e ampliação do superávit primário para atender os interesses do mercado financeiro. O governo diz não haver possibilidade orçamentária nem para destinar os 38 bilhões investidos em 3 anos do governo Lula, enquanto gasta anualmente 635 bilhões para remunerar o capital através dos juros da dívida pública, deixando nítidas suas prioridades.

 
Os técnicos administrativos da UFPA, UFRA e UFOPA realizaram suas assembleias e já haviam decidido pela manutenção da greve. O objetivo da categoria dos técnicos administrativos das IFES é fortalecer a greve para seguir pressionando o governo federal. A expectativa é que a partir de agosto os demais setores do serviço público federal também entrem em greve, conforme tem sido indicado pelas entidades nacionais: Condsef, Sinasefe, Andes. Além disso, o Fórum Nacional de Entidades já está organizando uma jornada nacional de luta para agosto, que deverá reunir um amplo setor do movimento sindical, estudantil, popular e de combate às opressões.

Fonte: FASUBRA

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dia Nacional de Luta dos Servidores em Belém e Santarém


O dia de luta dos servidores públicos federais contou com atividades de técnicos e administrativos das Universidades Federais em greve em Belém e Santarém.

Servidores públicos da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e da Universidade Federal do Pará (UFPA) realizaram um ato simbólico ontem em frente à Ufra para pedir melhorias salariais. A manifestação teve início por volta das 7h e o trânsito na avenida Perimetral chegou a ser interditado por alguns minutos. Enquanto professores cruzaram os braços por um dia, os funcionários administrativos mantêm o movimento grevista, que já dura um mês.

Moacir Miranda, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes), afirmou que o ato foi uma maneira de protestar contra a ameaça de congelamento salarial. “Há uma ameaça de congelar os salários dos servidores públicos federais até 2019. Outra questão é a ameaça de privatização dos hospitais universitários”, afirmou.  

Santarém 
Os técnicos administrativos da Ufopa realizaram uma assembléia nesta terça-feira (5) no campus Tapajós para discutir sobre as pautas de reivindicações da greve. 

De acordo com o assessor do Sintsep-PA, Messias Flexa, os servidores estão em campanha salarial desde que iniciou o ano e até o momento o governo não realizou nenhum tipo de negociação. 

Após a assembleia, a ideia é encaminhar as propostas ao comando de greve nacional que deve se reunir com o governo. 

*Com informações do Diário do Pará e do Portal Notapajós 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Governo reencaminha projeto para privatizar hospitais universitários e servidores das IFES vão à greve

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que o governo federal deverá encaminhar um projeto de lei ao Congresso, em regime de urgência, para tratar da criação da empresa pública que deverá administrar os hospitais universitários. A decisão foi tomada após a MP 520/10 ter perdido a validade devido à demora na tramitação no poder legislativo federal. (Veja esta notícia: Crise na base aliada e vitória dos servidores públicos: MP 520 perde validade no Congresso).

Segundo Haddad, o texto do projeto de lei será o mesmo da medida provisória aprovada na Câmara dos Deputados, que previa a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O diferencial é que o PL irá tramitar em regime de urgência.

Se aprovada, a empresa passará a gerir os hospitais universitários. A contratação de profissionais passaria a ser feita via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e não pelo Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais que assegura estabilidade. O texto da MP 520/10 determinava que os novos servidores terão metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem observados, acompanhados e avaliados periodicamente.

Técnicos e administrativos vão à greve
Os servidores das universidades federais deliberam greve na última plenária nacional da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). Cerca de 130 delegados, representando 36 de sindicatos de técnico-administrativos decidiram que os 179 mil trabalhadores vão entrar em greve por tempo indeterminado.

Em ofício encaminhado à Fasubra, assinado pelo Secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e pelo Secretário de Recursos Humanos do MPOG, Duvanier Paiva, pouco antes da plenária, o governo “reafirma compromisso com a Mesa de Negociação”, e sinaliza que os debates acerca da formulação de propostas devem observar os prazos da LDO, e confirma à realização agendada para o próximo dia 7 de junho que poderá pactuar um prazo para a conclusão da negociação.

Após a avaliação do documento, por maioria, os delegados optaram por iniciar o movimento paredista com a seguinte votação: 63 votos a favor da deflagração da greve no dia seis de junho, 61 votos pela suspensão do indicativo naquela data e retorno da discussão às bases, e uma abstenção.

No primeiro dia de greve nacional dos técnicos e administrativos das IFES, 15 universidades já estavam paradas conforme informe da FASUBRA, que ainda não dava conta da adesão dos servidores da Universidade Federal do Pará e da Universidade Federal Rural da Amazônia.

Pará
No Pará, 3 mil servidores das instituições federais de ensino superior paralisaram as atividades. Além dos setores técnicos e administrativos, 40% dos serviços oferecidos pelo Hospital Universitário João de Barros Barreto estão paralisados.

O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Pará (Sindtifes), Raimundo Pinheiro explica que além da luta contra a privatização dos hospitais, há a campanha salarial unificada em resposta aos ataques do governo Dilma:

“Estamos querendo que o governo garanta um reajuste salarial para os servidores públicos federais ainda para este ano, abertura de vagas para concursos públicos, nomeação de concursados que já foram aprovados e suspensão do Projeto de Lei 549/09, que congela os salários dos servidores por 10 anos”, disse Raimundo.

sábado, 26 de março de 2011

Greve confirmada em pelo menos 34 universidades


Ganha força o movimento dos técnicos- administrativos das Universidades Federais. O indicativo de greve da FASUBRA-Sindical  já foi aprovado em 34 universidades.

A maior parte dos indicativos foi marcada para o dia 28 de março. Várias universidades ainda estão em processo de deliberação.

O indicativo já foi aprovado nas seguintes instituições: UFAM, UFAC, UFRA, UFPA, UFMA, UFRN, UFERSA, UFPB, UFCG, UFRPE, UFAL, UFS, UFBA, UFRB, UFMS, UFGD, UFG, UnB, UFMG, UFVJM, UFOP, UFJF, UFLA, UFTM, UFSCar, Unifesp, UFF, UFRRJ, UFES, UFPR, UTFPR, UFSC, UFRGS e UFSM.

No Pará, o Sindicato da categoria (SINDTIFES) informa que na UFPA a aprovação à adesão ao movimento grevista foi unânime. Na UFRA, a adesão ao movimento ocorre nos campi de Belém e Castanhal.

Além da campanha salarial, os servidores das instituições federais de ensino se enfrentam com uma medida provisória que repassou a administração dos hospitais universitários para a iniciativa privada (MP 520) e com o projeto de lei que predente congelar os investimentos no serviço público por dez anos.


ATUALIZANDO A NOTÍCIA:
Governistas manobram e derrotam indicativo de greve

A plenária da FASUBRA ocorrida neste sábado (26 de março) em Brasília resultou num banho de água fria nos servidores das universidades federais. A greve a partir do dia 28 de março foi derrotada pelo setor governista formado pelos delegados do grupo “Tribo” (PT e PCdoB).

A desmobilização ocorreu a partir de informe de que o governo teria acenado a abertura de negociação com o Ministério do Planejamento, que agendou uma reunião para o dia 14 de abril.

Um dos delegados da UFPA (Lima) votou contra a posição da categoria que votou unânime pela greve me assembléia geral de base. Lima faz parte do agrupamento político da “Tribo”.