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domingo, 19 de agosto de 2012

Começa em Brasília o Encontro Camponês


Reunindo os principais movimentos sociais e sindicais do campo do país, ocorre de 20 a 22 de agosto em Brasília o Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas.

Segundo os organizadores, o “Encontro Unitário permitirá um debate mais amplo e qualificado sobre a atual conjuntura do problema agrário brasileiro, cujo maior objetivo está na construção de uma unidade programática em torno de pontos comuns, assim como avançar na construção de uma agenda de lutas e mobilização unitária para 2013”.

São esperado mais de 5 mil delegados no evento que ocorrerá no Parque da Cidade (DF), com representantes do movimento sindical como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), dos movimentos sociais do campo vinculados a Via Campesina Brasil como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), além de movimentos indígenas (Apib e Cimi), quilombolas , de pescadores e pastorais sociais (CPT, Pastoral da Juventude Rural e Cáritas).

A necessidade doe evento é apresentada por dois motivos: a imposição do agronegócio no campo e a subserviência do Estado brasileiro, em suas várias articulações a esse projeto.

Acompanhe o evento AQUI.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Incra Minas: ocupado

Famílias organizadas pelo MAB, o MST e o MPA, todos da Via Campesina, ocupam a sede da Superintendência do INCRA-MG em Belo Horizonte. São cerca de 500 pessoas a agilização da Reforma Agrária, em especial para as famílias já acampadas.

O MST cobra como pautas principais: a vistoria das famílias acampadas e assistência técnica para as famílias assentadas. O MPA cobra Terra para os camponeses sem terra ou com pouca terra, também como pauta conjunta luta em defesa do meio ambiente. O MAB cobra, sobretudo, a vistoria de terras para reassentamento de famílias atingidas por barragens do Leste e da Zona da Mata mineira, pois o INCRA cadastrou as pessoas e desapareceu.

As famílias pretendem ficar por tempo indeterminado no local ou enquanto o INCRA não apresentar soluções para as pautas apresentadas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cumpra-se a lei!

Nota Pública do MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores

O agronegócio latifundiário, que tem medo dos índices de produtividade, é uma farsa. Ele mente para a sociedade e não sustenta sua posição de latifúndio improdutivo e parasita do Estado brasileiro.
Senão vejamos: O agronegócio latifundiário se apresenta como moderno e produtivo, tecnologicamente avançado, sustentáculo das exportações agrícolas. No entanto, demonstra um medo arrasador a uma simples atualização dos índices de produtividade em cumprimento à lei agrícola (este setor só é defensor da lei quando esta lhe favorece), pela média dos últimos dez anos.
A última atualização é de 34 anos atrás.Portanto, ou não é verdade que se modernizaram e são produtivos ou o pavor dos índices não se justifica. O mais provável é que o agronegócio latifundiário, que sempre foi o maior beneficiário do crédito agrícola nos últimos anos, esteja dando esmola com chapéu alheio.
Quem produz mesmo são os pequenos e médios agricultores. Estes, sim, sustentam a produção de alimentos, as exportações agropecuárias, geram o maior número de empregos e dinamizam a economia na maioria dos municípios brasileiros.
O agronegócio latifundiário esteve, está e quer continuar a desrespeitar a Constituição e a lei agrícola. Quem produz não tem o que temer. Quem teme é porque não produz.
O MPA é um movimento social de pequenos agricultores, que conhece de fio a pavio a produção primária, suas dificuldades e potencialidades. Qualquer dos nossos agricultores, apesar de todas as carências tecnológicas que temos, cumpre tranquilamente com os novos índices propostos.
Por que o agronegócio latifundiário, que tantas benesses recebeu, não pode ou não quer cumprir?
Dessa vez é nós que dizemos: Cumpra-se a lei!
Direção Nacional do MPA Brasil