Mostrando postagens com marcador FIESP. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FIESP. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Greenpeace: hidrelétrica é fonte de ilusão

No dia 23 de julho foi publicado em três páginas no jornal Folha de São Paulo um informe publicitário da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) sob o título “Hidrelétrica com reservatório”. Os anúncios defendiam essa fonte como a grande saída para geração de energia elétrica no país. Os argumentos usados? Ela é a mais limpa, mais barata e mais segura para a matriz elétrica brasileira. Hoje (06 de agosto), o Greenpeace publicou uma paródia na página A16 do mesmo jornal, mostrando que a realidade não é bem assim.
Para o Greenpeace, além de não contabilizar o custo real para as pessoas, a biodiversidade e o clima, a conta da Fiesp não considera que, quando há incentivo, outras fontes ficam igualmente competitivas. É o caso da energia eólica, que ficou muito mais barata nos últimos anos, equiparando seus custos aos das barragens.
Para a Ong, o argumento da segurança – que seria garantida com o armazenamento de água nos reservatórios – também é falacioso, já que as hidrelétricas não conseguem driblar o problema das secas, cada vez mais frequentes em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas. E o título de ‘sustentável’ cai por terra quando se olha para o rastro de conflitos e destruição que as grandes barragens na Amazônia têm deixado nos últimos anos.
Veja o anúncio abaixo:

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Conciliação


Organizado pela Fiesp (Federação de Indústrias do Estado de São Paulo), Força Sindical e CUT (Central Única dos Trabalhadores), foi lançada na manhã desta terça-feira (18), um manifesto pela redução da taxa básica de juros do país. 

O evento ocorreu no Renaissance, um hotel de luxo nos Jardins, em São Paulo, um dia antes de mais uma decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Após o evento no hotel, os empresários e sindicalistas com camisetas e bandeiras da CUT e Força foram para a sede do BC, na avenida Paulista, onde fizeram um "abraço simbólico".

sábado, 30 de julho de 2011

O novo garoto-propaganda do agrobanditismo


Ao ser homenageado por 200 "representantes do setor produtivo", em jantar oferecido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, usou um boné do  “Movimento Sou Agro”, que nos últimos dias tem inundado os meios de comunicação com artistas globais.

O boné foi repassado pelo principal articulado do movimento, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. 

Patrocinam o "Sou Agro", os “parceiros” Monsanto, Bunge, Vale, Abag, Unica, Cargill entre outras.

Leia mais sobre o assunto no blog do Sakamoto

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Vim mais à Fiesp do que fui à CUT", diz Lula a empresários em SP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (9), na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que os empresários nunca ganharam tanto dinheiro quanto agora e ressaltou o estreitamento de relações de seu governo com o empresariado brasileiro.

“Já vim mais à Fiesp do que fui à CUT [Central Única dos Trabalhadores] em oito anos.

Certamente, porque santo de casa não faz milagre”, disse o presidente a cerca de 50 empresários salvadorenhos e 150 brasileiros durante cerimônia de encerramento do seminário empresarial Brasil-El Salvador, na sede da federação, na capital paulista.

Pouco depois, Maurício Funes, presidente de El Salvador, comentou diálogo entre Lula e o dirigente da Fiesp, Benjamin Steinbruch. “Você entrou pela esquerda e está saindo pelo centro”, questionou o último. “Não, são os empresários que entraram pelo centro e estão saindo à esquerda”, respondeu Lula.

Funes, que classificou o presidente brasileiro de “melhor líder do mundo”, aproveitou para elogiar a política econômica e social do país.

“Cada vez que venho ao Brasil, venho com orgulho e satisfação. Uma das referências para toda a região deve ser a do presidente Lula. São as mesmas transformações que eu queria fazer por El Salvador”, afirmou.

Lula também aproveitou para elogiar o ex-ministro da Fazenda, Delfim Neto. “Antes, para mim, tudo era culpa do Delfim Neto, mas hoje, o reconheço e admiro. É uma das pessoas mais extraordinárias que este país já teve. Em momentos em que até o PT criticava nossa política econômica, Delfim escrevia artigos extraordinários elogiando a mim e a nossa política, quando ele podia me esculhambar e dizer que peão tinha que voltar a comer marmita no bandejão.”

Ainda durante o discurso no evento, cujo objetivo era o de estreitar as relações bilaterais e expandir o comércio entre os dois países, Lula aproveitou para desafiar os empresários brasileiros dizendo que nenhum deles podia dizer que teve problemas com o governo.

Por fim, Steinbruch afirmou que “o maior legado desses oito anos do governo Lula é a demonstração de que o Brasil pode caminhar com suas próprias pernas”.

“O que nos dá força, independência, é este mercado interno que nos permite ajudar instituições estrangeiras que nos ajudaram anteriormente”, completou.

Citando o crescimento da classe média e afirmando que os brasileiros nunca estiveram tão bem, Lula disse que o Brasil deve ser exemplo para a América Latina e ao país vizinho.

“É isso que estamos fazendo aqui, e por isso estamos servindo de lição”, completou. “A harmonia que construímos aqui pode ser olhada com carinho por El Salvador.”

Durante o evento, foi assinado protocolo de intenções para implantação do centro de formação profissional Brasil-El Salvador, assim como acordos de cooperação bilateral em áreas como formação profissional, turismo, segurança pública, desenvolvimento social e saúde.

A primeira-dama de El Salvador, Vanda Pignato, brasileira e secretária de Inclusão Social de El Salvado, e Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social, assinaram com apoio do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), carta de intenções para promover a proteção integral dos direitos da criança.

Fonte:UOL Notícias

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ruralistas irados


Depois da divulgação do relatório do Greenpeace de como as cadeias produtivas da pecuária bovina incentivam o desmatamento na Amazônia, a divulgação da lista dos parlamentares “Inimigos da Amazônia” e de parlamentares petistas e Ongs jogarem todo o ônus da MP 458 para os ruralistas, o setor parece que escolheu um inimigo para bater: o Greenpeace.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional de Agricultura, e o economista Roberto Gianetti da Fonseca, diretor de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), anunciaram no último dia 05, durante evento doPSDB Nacional realizada em Foz do Iguaçu, no Paraná, que vão processar a organização não governamental por calúnia e difamação. "Não vamos mais tolerar que esta ONG minta sobre o que o setor produtivo está fazendo no Brasil", afirmou a senadora. Já Segundo Gianetti disse que "é um absurdo o setor produtivo nacional continuar sendo objeto das críticas e mentiras do Greenpeace e nada fazer".

Outro indignado é o Deputado Homero Pereira (PR-MT) que se pronunciou acerca do “mérito” do prêmio “Inimigo da Amazônia”. Homero, que já presidiu a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Groso (Famato) foi apontado na escolha do prêmio pela sua destacada luta contra os povos indígenas, sendo autor de vários propostas de decretos legislativos que tentam anular o reconhecimento de territórios em seu estado.

“Se este prêmio tivesse sido dado pelos produtores rurais ou quem mora em Mato Grosso eu ficaria preocupado, mas foi por uma Ong, Greenpeace, da Holanda, país que tem um dos maiores índices de poluição do mundo, principalmente do subsolo, que não tem autoridade moral nenhuma para falar sobre quem é vilão ou quem é devastador da Amazônia”.

O Deputado declara ainda que tudo é uma “jogada comercial” e “sob este aspecto, eu me sinto até orgulhoso de receber este títulos porque estou defendendo aqueles que moram em Mato Grosso e Amazônia. Nós queremos expandir a área agricultável de forma sustentável em harmonia com o meio ambiente e respeitado a legislação”, complementou.

Leia ainda: Kátia Abreu: 'Quanto maior a terra, maior o preconceito' (entrevista de Kátia Abreu n’O Globo).