Há 80 anos se suicidava em Moscou o poeta georgiano Vladimir Vladimirovich Maiakovski.
Após a Revolução Socialista de Outubro de 1917, todo o grupo manifestou sua adesão ao novo regime. Durante a Guerra Civil, Mayakovsky se dedicou a desenhos e legendas para cartazes de propaganda e, no início da consolidação do novo Estado, exaltou campanhas sanitárias, fez publicidade de produtos diversos. Fundou em 1923 a revista LEF (de Liévi Front, Frente de Esquerda), que reuniu a “esquerda das artes”, isto é, os escritores e artistas que pretendiam aliar a forma revolucionária a um conteúdo de renovação social.
Com o processo de burocratização do estado soviético, a repressão do regime stalinista e sua política de arte acriticamente engajada, Maiakovski entrou freqüentemente em choque com os “burocratas’’ e com os que pretendiam reduzir a poesia a fórmulas simplistas. Em 14 de abril de 1930, suicida-se.
Fortemente impressionado pelo movimento revolucionário russo e impregnado desde cedo de obras socialistas, ingressou aos quinze anos na fração bolchevique do Partido Social-Democrático Operário Russo.
Detido em duas ocasiões, foi solto por falta de provas, mas em 1909-1910 passou onze meses na prisão. Entrou na Escola de Belas Artes, onde se encontrou com David Burliuk, que foi o grande incentivador de sua iniciação poética. Os dois amigos e outros artistas fizeram parte do grupo fundador do chamado cubo-futurismo russo, sendo expulsos da Escola de Belas Artes. Procurando difundir suas concepções artísticas, realizaram viagens pela Rússia.
Após a Revolução Socialista de Outubro de 1917, todo o grupo manifestou sua adesão ao novo regime. Durante a Guerra Civil, Mayakovsky se dedicou a desenhos e legendas para cartazes de propaganda e, no início da consolidação do novo Estado, exaltou campanhas sanitárias, fez publicidade de produtos diversos. Fundou em 1923 a revista LEF (de Liévi Front, Frente de Esquerda), que reuniu a “esquerda das artes”, isto é, os escritores e artistas que pretendiam aliar a forma revolucionária a um conteúdo de renovação social.
Fez inúmeras viagens pelo país, aparecendo diante de vastos auditórios para os quais lia os seus versos. Foi homem de grandes paixões, arrebatado e lírico, épico e satírico ao mesmo tempo.
Sua obra, profundamente revolucionária na forma e nas idéias que defendeu, apresenta-se coerente, original, veemente, una. A linguagem que emprega é a do dia a dia, sem nenhuma consideração pela divisão em temas e vocábulos “poéticos” e “não-poéticos”, a par de uma constante elaboração, que vai desde a invenção vocabular até o inusitado arrojo das rimas.
Ao mesmo tempo, o gosto pelo desmesurado, o hiperbólico, alia-se em sua poesia à dimensão crítico-satírica. Criou longos poemas e quadras e dísticos que se gravam na memória; ensaios sobre a arte poética e artigos curtos de jornal; peças de forte sentido social e rápidas cenas sobre assuntos do dia; roteiros de cinema arrojados e fantasiosos e breves filmes de propaganda.
Com o processo de burocratização do estado soviético, a repressão do regime stalinista e sua política de arte acriticamente engajada, Maiakovski entrou freqüentemente em choque com os “burocratas’’ e com os que pretendiam reduzir a poesia a fórmulas simplistas. Em 14 de abril de 1930, suicida-se.
Tem exercido influência profunda em todo o desenvolvimento da poesia russa moderna, como também influenciado a poesia moderna em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
Leia o texto de Leon Trotsky:O Suicídio de Maiakovsky
Poemas em http://www.culturapara.art.br/opoema/maiakovski/maiakovski.htm
Leia o texto de Leon Trotsky:O Suicídio de Maiakovsky
Poemas em http://www.culturapara.art.br/opoema/maiakovski/maiakovski.htm