O Jornal Valor Econômico de hoje trás matéria onde o governo brasileiro, através do Mercosul, reafirmou acordo comercial com Israel. Enquanto Venezuela e Bolívia rompem relações diplomáticas com o enclave sionista, o Brasil pretende o "livro-comércio". Sintomaticamente, isso ocorre na semana em que Israel atacou mesquitas, agências humanitárias, hospitais, cemitérios...
Aliás, toda a "ajuda" levada por Celso Amorim na semana passada aos palestinos (alimentos e remédios) foram destruídos ontem nos bombardeios às instalações da Onu.
Agora ele vem com a seguinte declaração: "O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu o acordo, mas avisou que o governo tomará o cuidado de excluir, entre os produtos beneficiados, mercadorias produzidas em território da Palestina ocupada", diz a matéria.
Ora, Israel está totalmente sobre a Palestina ocupada! Devia pelo menos não tentar disfarçar tanta insensatez (para não dizer outra coisa).
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