Dois militantes do PSTU no Norte do Paraná, foram ameaçados de morte nos últimos dias. O advogado Avanilson Araújo foi ameaçado em praça pública na cidade de Sarandi pelo dono da empreiteira lixo Pajoan, em decorrência da luta contra a instalação de um lixão no município e pela reestatização do sistema de coleta. O processo contra o dono da empreiteira segue em andamento no fórum local.
Em Maringá, no último dia 6 de junho, a companheira de Rodrigo Tomazini, que é dirigente do PSTU na região, recebeu telefonemas alertando que havia recebido uma ligação orientando que o “rapaz do PSTU ficasse atento, pois ele seria assassinado”. O partido resolveu, inicialmente, tomar algumas medidas de segurança e registrar o fato junto aos órgãos policiais para investigação.
O advogado Onir Araújo, militante do Movimento Negro Unificado (MNU), em Porto Alegre, e o líder do Movimento Negro de Pelotas, Cláudio Rodrigues, estão recebendo ameaças de morte atribuídas a soldados da Brigada Militar gaúcha.
As ameaças chegaram aos dois ativistas por meio de correspondência anônima e estariam relacionadas à participação de ambos na defesa do estudante baiano Helder Santos. Em março passado, o estudante denunciou ter sido agredido por policiais militares e alvo de ofensas de cunho racista e passou a ser perseguido, sendo obrigado a deixar Jaguarão, onde estudava, e a voltar para Feira de Santana, sua cidade de origem.
O advogado suspeita que os autores das ameaças sejam os mesmos policiais militares envolvidos na agressão ao estudante e que foram denunciados pelo promotor Luiz Eduardo de Oliveira Azevedo, do Ministério Público Militar: o 3º sargento Carlos Ricardo Ávila e os soldados Alvair Ferreira Rodrigues, Osni Silva Freitas e Leandro Souza da Silva, todos acusados de agressão e injúria racial.
Fonte: PSTU
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