Os caminhoneiros franceses mantêm bloqueados ou dificultam a circulação em vários pontos estratégicos do país nesta segunda-feira (18/10), em protesto pela reforma da previdência.
As manifestações se concentram nos acessos às refinarias e depósitos de combustível do país,enquanto dezenas de postos de gasolina começam a sentir os problemas do desabastecimento.
O Centro Nacional de Informação nas Estradas (CNIR, sigla em francês) assinalou que o principal ponto de bloqueio fica na estrada do norte do país, perto da cidade de Lille, onde os caminhoneiros circularam em baixa velocidade, o que provocou um engarrafamento de 10 quilômetros.
Na região de Paris, os manifestantes mantêm interrompida uma estrada rumo ao leste e desaceleram o tráfego em outra, com destino ao sul, região do país que tem outras operações de bloqueio dificultando o trânsito, segundo o CNIR.
Os caminhoneiros sindicalistas montaram barreiras nas estradas francesas para evitar que veículos de transportadoras sigam circulando e pedir que se unam à causa.
Protesto
As organizações de motoristas se juntaram aos sindicatos em protesto pelo atraso da idade mínima de aposentadoria de
Segundo as organizações estudantis, mais de 600 institutos de educação foram fechados para se unir ao protesto. Entretanto, segundo o Governo, são 200 instituições fechadas.
As interrupções indefinidas e os protestos se multiplicam no país na véspera de um novo dia de greve geral, previsto para esta terça, um dia antes da data prevista para que a reforma da previdência seja votada no Senado.
Depois que os sindicatos pediram ao governo que deixem de lado a intenção de atrasar a idade da aposentadoria, o primeiro-ministro, François Fillon, respondeu na quarta à noite que não deve revisar sua reforma da previdência e garantiu que fará tudo o que for possível para evitar que os sindicalistas paralisem o país.
Fonte: Opera Mundi