Ativistas marcaram audiência para conversarem com embaixador francês
Enquanto os trabalhadores e a juventude francesa tomam as ruas do país contra os ataques à Previdência do governo Sarkozy, no Brasil ativistas dos movimentos populares, sindicais e estudantis não se limitam às mensagens de solidariedade e realizam manifestações em defesa do povo francês.
Enquanto os trabalhadores e a juventude francesa tomam as ruas do país contra os ataques à Previdência do governo Sarkozy, no Brasil ativistas dos movimentos populares, sindicais e estudantis não se limitam às mensagens de solidariedade e realizam manifestações em defesa do povo francês.
Na tarde desse dia 21 de outubro, cerca de 200 manifestantes se reuniram em frente à embaixada da França em Brasília para fazer coro às exigências dos manifestantes daquele país.
Grande parte dos ativistas havia vindo do ato que aconteceu em defesa do Andes-SN, contra a ingerência do governo nos sindicatos. Foram quatro ônibus vindos de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Bahia e Pará. Uma comissão formado por Camila Lisboa, da ANEL-Livre; Moacyr Lopes, da Intersindical; e Paulo Barela, da CSP-Conlutas, apresentaram à embaixada um manifesto assinado pelas entidades.
O texto denuncia a reforma de Sarkozy e se solidariza com a luta do povo francês. O MTST também marcou presença no protesto.Na ausência do embaixador, o manifesto foi recebido por seu secretário e a sua assessoria. Apesar disso, a comissão marcou uma audiência com o representante da embaixada para o próximo dia 4 de novembro.
“Além de nos posicionarmos contra a reforma que tira direitos dos trabalhadores, denunciamos a repressão que o governo está implementando contra o movimento, sobretudo contra os estudantes”, disse Camila Lisboa.
Fonte: PSTU/Fotografias: Andes e CSP-Conlutas