sábado, 11 de maio de 2013

Google Earth em Rondônia: sobraram apenas as terras indígenas e as unidades de conservação


O Google Earth disponibilizou animações feitas a partir da sucessão de imagens de satélite que permite que o internauta veja alterações em várias partes da superfície da Terra. As imagens foram coletadas como parte de uma parceria do Google com a Nasa e o instituto americano U.S. Geological Survey (USGS) que disponibiliza as imagens Landsat.

Numa dessas animações, é possível vê em poucos segundos o vertiginoso processo de desmatamento da Amazônia no estado de Rondônia, entre os anos de 1984 e 2012. A abertura de estradas e o sumiço de milhares de hectares de floresta mostram que em menos de 30 anos, um terço da vegetação nativa do estado foi completamente suplantada, no que pese a obrigação legal de manutenção da reserva legal.

Veja a animação AQUI.

Apesar da ferramenta não disponibilizar os perímetros, é possível verificar a formação de verdadeiras ilhas e barreiras de contenção do desmatamento. Estas “barreiras” são as terras indígenas e as unidades de conservação, que atualmente estão sob forte bombardeio do governo federal, ruralistas, empresários e setores hidrelétricos e minerários.

Em tempo, o sítio Unidades de Conservação na Amazônia Brasileira do Instituto SocioAmbiental  (ISA) disponibiliza uma ferramenta similar ao Google e com possibilidade de marcação dos perímetros das terras indígenas e unidades de conservação em toda a Amazônia Legal e evolução do desmatamento acumulado até o ano de 2000 e a partir daí, até o presente.
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