Vinte e um anos depois, Osmarino receia ter o mesmo destino. Ele se nega a permitir que madeireiros atuem dentro de uma reserva extratista no Acre. Há um mês, sua casa foi invadida e depredada.
Osmarino teve uma trajetória diferenciada em relação aos petistas que fizeram carreira eleitoral após o assassinado de Mendes. Continuou na luta pela defesa dos territórios dos seringueiros e foi uma das poucas vozes a distoar contrariamente à Lei de Florestas Públicas e a chantagem das concessões florestais. Recentemente, anunciou que tentaria organizar "empates" contra a "exploração manejada" de madeira do Governo petista.