terça-feira, 28 de julho de 2009

Atingidos pela usina Estreito completam primeira semana de acampamento

Atingidos pela construção da usina hidrelétrica de Estreito estão há uma semana acampados em frente às obras na rodovia BR 010, que fica entre os estados de Tocantins e Maranhão. Apesar de o Ministério Publico Federal ter pedido o embargo da obra, o consórcio Ceste - formado pelas empresas Suez Energia Internacional, Vale, Alcoa e Camargo Corrêa - continua com a construção que prejudica, pelo menos, cinco mil famílias.

As famílias estão distribuídas em 12 municípios. Entre elas estão as duas comunidades indígenas, dois assentamentos regularizados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e centenas de ribeirinhos e posseiros.

Elas reivindicam o reconhecimento dos atingidos a partir de critérios definidos coletivamente e o pagamento de indenizações justas. O integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Cirineu Rocha, reafirma a importância do acampamento.

“O acampamento é uma das únicas armas que dispomos para pressionar o governo federal e o consórcio que está construindo a barragem do Estreito, para que se possa, então, reconhecer os direitos das famílias atingidas e reconhecer as categorias atingidas. Então não vamos sair de lá enquanto não resolver”.

Os acampados querem um posicionamento do presidente Lula sobre a questão. No mês de agosto o presidente visitará a obra acompanhado da ministra Dilma Rousseff.

Fonte: Radioagência NP, Aline Scarso.
Comentários
0 Comentários

0 comentários: