As famílias estão distribuídas em 12 municípios. Entre elas estão as duas comunidades indígenas, dois assentamentos regularizados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e centenas de ribeirinhos e posseiros.
Elas reivindicam o re
conhecimento dos atingidos a partir de critérios definidos coletivamente e o pagamento de indenizações justas. O integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Cirineu Rocha, reafirma a importância do acampamento. “O acampamento é uma das únicas armas que dispomos para pressionar o governo federal e o consórcio que está construindo a barragem do Estreito, para que se possa, então, reconhecer os direitos das famílias atingidas e reconhecer as categorias atingidas. Então não vamos sair de lá enquanto não resolver”.
Os acampados querem um posicionamento do presidente Lula sobre a questão. No mês de agosto o presidente visitará a obra acompanhado da ministra Dilma Rousseff.
Fonte: Radioagência NP, Aline Scarso.
