A Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (Cnasi) vem se posicionar em defesa da manutenção da floresta e a favor dos assentados do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, em Anapu, Centro-Oeste do Pará. A Cnasi é contra o tráfico de madeira promovida por madeireiros da região, entendendo que a exploração deste bem natural (no Pará e em qualquer outro local do Brasil) somente deve ser realizada mediante projeto de manejo devidamente aprovado pelos órgãos competentes e com a anuência das populações locais.
A batalha que se anuncia no Centro-Oeste do Pará é um atestado de incompetência do Governo Federal, que mostra para o Brasil e o mundo que tem muito o que evoluir em matéria de gestão pública. Nesta conjuntura, o Incra é massacrado, pois a desqualificação e pouca responsabilidade de seus gestores são os causadores do confronto. Se houvesse seriedade com a administração, certamente esta 'propaganda negativa' do confronto não ocorreria.
O que está acontecendo em Anapu é um retrato da dificuldade do Incra em gerenciar a malha fundiária no Brasil. A pequena área do PDS Esperança é do Incra e ele não consegue administrá-la, imaginem atuar com eficiência em todo o Brasil. Isso é impossível com os gestores desqualificados que têm essa autarquia, a falta de servidores (sendo que um terço está prestes a se aposentar) e a inexpressiva infraestrutura deste Instituto – frente ao universo de demanda existente.
A Cnasi também defende os servidores do Incra que lutam para desenvolver o assentamento com a manutenção da floresta. Certamente que se os madeireiros pedem a saída de algum servidor do Incra da região é porque eles estão defendendo a floresta e não os interesses escusos deste repugnante e atrasado setor comercial.
Fonte: Cnasi