segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A crise de direção


Na Tunísia, o novo governo quer compor com o partido do regime derrubado pelo povo (RCD).

No Egito, o aliado do imperialismo, Mohamed ElBaradei, tenta se cacifar como alternativa.

E ainda há quem teorize que não existe crise de direção!

Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Arnaldo José disse...

trocaria por formação ! crise de Formação
o que vale uma direção revolucionária se os trabalhadores não veem espectativas além da econômica? E as vezes reformistas?

Ano passado a direção do SINDREDE (sind. dos professores municipais de belo Horizonte) há anos majoritariamente dirigido pelo companheiros do PSTU, apontou uma greve para Outubro, acertadamente, no meu ponto de vista... foram pra AG e a greve começou dias depois por pressão da base. Em junho ou julho, sei lá ... E aí??? A direção teve uma análise muito boa da conjuntura, mas a base não acompanhou.... E mesmo assim foi uma das maiores greves da história.. com AG imensas...

Se os trabalhadores tivessem formação por lá, na Europa... e na real não sei se tem ou não... derrubariam duas, tres 3, vinte vezes quem for que fosse... ou não?

Sinceramente acho q falta é formação de base pra rapaziada... E mais, é minha posição política... rs


abração Stálin

Cândido Cunha disse...

Não vejo contradição entre uma coisa e outra. E não vejo formação no sentido restrito de formação teórica, mas no sentido amplo de que as pessoas se formam a partir das experiências concretas, principalmente o movimento de massa. Neste sentido, as escolas das luta econômicas, as academias de lutas políticas e as universidades das lutas sociais são limitadas pelos professores que dirigem a formação, não acha?