A Amazônia brasileira e peruana são palcos da expansão energética. No Brasil, está em curso a construção de grandes hidrelétricas como Jirau e Santo Antônio no rio Madeira e Estreito no rio Tocantins. Belo Monte, no rio Xingu, já foi licitada. Outras, nos rios Teles Pires, Tapajós e Jamanxim caminham a passos largos.
No último dia 17 de junho, Brasil e Peru assinaram um acordo energético que prevê também a construção de várias grandes usinas hidrelétricas na Amazônia Peruana. Os projetos foram desenvolvidos pela estatal Eletrobrás em parceria com grandes empreiteiras brasileiras, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS, que também devem participar da construção dos empreendimentos. O financiamento, estimado em US$ 16 bilhões, será feito pelo BNDES e atingirá em cheios enormes áreas florestais habitas por indígenas e outras populações.
Para discutir esse acordo e traçar estratégias conjuntas de lutas ocorrerá no próximo dia 26 de novembro, como parte da programação do Fórum Social Pan-Amazônico, a “Mesa de Diálogo Floresta em Alerta: o acordo energético Brasil-Peru”.
O evento
Local: Auditório da OAB – Av. Presidente Vargas, n° 2948, Santarém –PA
Horário: 8h30 as 12h30
Moderação: Guilherme Carvalho – Fase Amazonia/Rede Brasil
Participantes: Antonio Zambrano (Foro Solidaridad Peru); Renata Pinheiro(Movimento Xingu Vivo para Sempre); Carlos Tautz (Ibase); Luis Novoa (RedeBrasil); Brent Millikan (International Rivers); Gabriel Strautman (RedeBrasil/Jubileu Sul Américas); Íris Oliveira Gómez (Central Ashaninka del RioEne - Care)
Realização: Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais
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