Se nos oitos anos de governo Lula alguém ainda dúvida que coerência é algo que já não faz mais parte da cartilha dos partidos antes tidos de esquerda (PT e PCdoB), há agora as eleições para dar outros exemplos ilustrativos. O fisiologismo demonstra que a opção ideológica é algo que faz parte do passado nestas legendas que hoje aceitam em suas “bases sociais” qualquer oportunista de plantão.
Nesta semana, recebi correios eletrônicos com dois exemplos de como anda a situação.
O primeiro deles diz que na pequena cidade de São Benedito, no Ceará, o ex-prefeito Haroldo Celso (PCdoB) retirou o apoio à candidatura à reeleição de Cid Gomes que é do PSB e tem apoio formal do PCdoB, PT e outros partidos. Haroldo agora apóia os tucanos Marcos Cals para o governo do estado e Tasso Jeiressati para o senado. Segundo ainda o correio eletrônico me enviado, Haroldo Celso e seu grupo já haviam instalado comitê pró-Cid Gomes. Agora, mudarão tudo e pintarão o nome dos tucanos.
Vem de Minas Gerais o segundo exemplo. A vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Minas, Tereza de Oliveira, declarou apoio à reeleição de Antonio Anastásia (PSDB) ao governo do Estado. Antes de anunciar o apoio, a sindicalista se desfiliou do PT. Tereza também é coordenadora geral da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF). No estado o PT faz parte da coligação que apóia a candidatura do senador Hélio Costa (PMDB) ao governo.
O que é estranho em ambos os casos é os “apoios” largarem o barco dos aliados petistas e ir remarem em mares incertos. Seria uma adesão ideológica e não apenas eleitoral? Provavelmente, outra$ razões existirão!
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Valor Econômico - 06/08/2010
domingo, 8 de agosto de 2010
“Aliados históricos” rasgam a carteirinha e repintam o muro
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