Os jornais mostram como o governo deve cortar R$ 50 bilhões do orçamento de 2011, sacrificando gastos sociais para manter intocados os pagamentos da questionável dívida pública, que consumiram 44% do orçamento federal de 2010, em favor de grandes rentistas e banqueiros.
Os gastos com pessoal foram reduzidos em R$ 3,5 bilhões, por meio do adiamento de concursos públicos, prejudicando a população que fica com menos servidores à sua disposição. Os atuais servidores também sofrerão, ficando sem reajuste este ano. Foram também reduzidos os gastos com Previdência Social e seguro-desemprego.
Foram também cortados gastos de diversos ministérios, como o das Cidades, por meio da redução de R$ 5 bilhões no Programa “Minha Casa Minha Vida”. Também foram cortados R$ 929 milhões da Reforma Agrária, R$ 3,1 bilhões da Educação, R$ 578 milhões da Saúde, R$ 1,5 bilhão dos Esportes, R$ 398 milhões do Meio Ambiente, R$ 2,3 bilhões dos Transportes, dentre vários outros cortes.
As diárias e passagens serão reduzidas em 50%, afetando atividades essenciais como, por exemplo, o combate ao trabalho escravo, assistência aos assentamentos de reforma agrária, dentre muitas outras áreas.
Desta forma, as pessoas irão continuar sofrendo nas filas dos hospitais, sem transporte público ou educação de qualidade, sem acesso à terra, etc, tudo isso para privilegiar um pequeno grupo de rentistas que vive às custas do povo.
O governo também anunciou auditorias dos gastos com pessoal, previdência, abono e seguro-desemprego, esquecendo-se de auditar o principal gasto do orçamento: a dívida pública, cuja auditoria está prevista na Constituição de 1988, porém jamais realizada.
Fonte: Auditória Cidadã da Dívida.