Entre 200 mil e 300 mil pessoas se reuniram nesta quinta-feira (30/06) em uma mobilização no centro de Santiago, no Chile, para protestar contra as más condições do ensino no país, segundo dados dos organizadores da manifestação.
De acordo com o jornal chileno La Nación, os manifestantes encerraram a passeata um pouco mais cedo do que o previsto, por volta das 13h30 (14h30 no horário de Brasília), acusando os policias de terem dispersado a multidão que se mobilizava de forma pacífica. Outros meios de comunicação chilenos reportaram violentos enfrentamentos entre manifestantes e autoridades após o fim da mobilização estudantil.
Pouco antes do início da marcha, um grupo de pessoas encapuzadas atirou pedras em veículos e estabelecimentos comerciais. Eles foram detidos pelas forças policiais e por outros manifestantes.
A maioria dos manifestantes é composta por estudantes universitários e secundaristas, além de professores e funcionários públicos do setor da Saúde, que lutam também por melhores condições de trabalho e salário.
A imprensa chilena afirma que esta uma das maiores mobilizações estudantil após a reabertura democrática. Em 2006, aproximadamente 600 mil estudantes se reuniram na capital para reivindicar a extinção de uma lei educacional adotada no regime de Augusto Pinochet (1973-1990), a chamada “Rebelião dos Pinguins”. |
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Com informações da Ópera Mundi