Um ataque sofrido por um barco irlandês que integra a Segunda Flotilha da Liberdade atrasou em uma semana a saída dos ativistas que pretendem entregar ajuda humanitária aos palestinos da Faixa de Gaza, que há quarenta anos é mantida sobre um ferrenho bloqueio por parte de Israel.
O barco irlandês MV Saoirse sofreu uma sabotagem tal como havia sofrido na semana passada o barco grego-sueco-norueguês Giuliano, atrasando assim a saída da Flotilha. Os ativistas denunciam que os danos aos barcos foram feitos em águas turcas, por submarinos profissionais e equipamentos de alta tecnologia. Os sabotadores colocaram um dispositivo que prendia as hélices à medida que o barco se deslocava.
A nova missão humanitária é formada por dez embarcações com mais de 500 pessoas a bordo e 3 mil toneladas alimentos, remédios e equipamentos de saúde e pretende romper o cerco ilegal que o Estado de Israel impôs a milhares de palestinos confinados em Gaza.
A atividade foi precedida de dezenas de debates por toda a Europa. Setores da esquerda reformista como o partido socialista da Alemanha “Die Linke” acusou as organizações que compõe a Flotilha de antissemitismo e condenou as organizações do país que participam da ação.
O governo de Israel emitiu uma ordem para que a marinha em TelAviv impeça a chegada dos navios até a costa de Gaza.
As embarcações devem sair assim que forem concluídos os reparos.