terça-feira, 12 de junho de 2012

Com técnicos administrativos e mais docentes, greve ganha novo fôlego nas Universidades


Embora ainda não haja um balanço oficial e em muitas universidades assembleias gerais de base ainda estejam ocorrendo, já é possível afirmar que a greve dos técnico-administrativos das universidades federais capitaneada pela Fasubra começou com muitas força.

Segundo um levantamento feito a partir de veículos de imprensa, já deflagraram greve os servidores das seguintes universidades: UFPA, Ufra, Ufopa, UFC, UFRN,UFPB, UFCG, IFPB, Ufal,  UFS, UFBA, UFRB, UFMG, UFF, Ufes, UnB, UFMT, UFGD, UTFPR, UFRGS, UFSPA.

A semana também tem início com novas adesões de instituições de ensino à greve dos docentes, principalmente de universidades cujos os sindicatos locais são ligados ao ProIfes. No último dia 08, a entidade nacional anunciou que “devido ao anúncio do Ministério da Educação da retomada da negociação da reestruturação da carreira já nesta semana”, a entidade suspendia o  indicativo de greve que havia sido deliberado em reunião do Conselho Deliberativo.

O Ministério do Planejamento reúne nesta terça-feira, 12 de junho, com as entidades sindicais da educação federal superior. Saiba mais AQUI.

Na Universidade Federal do Ceará (UFC)  e na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira (Unilab) a greve foi decretada em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (12 de junho) que homologou um plebiscito sobre a adesão ou não ao movimento paredista: votaram 1.268 docentes dos quais 883 foram a favor da paralisação e outros 379 contrários à greve. Na UFC,  Os servidores técnico-administrativos  também decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

Na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, uma assembleia geral ocorrida nesta segunda-feira (11 de junho) deliberou pela entrada em greve. A reunião durou a tarde toda e foi tumultuada por divergências entre os professores. O impasse entre a ADUFMS (Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e os professores por ela representados é quanto a paralisação em si.  Enquanto os professores discutir o início da greve em 12 de junho, a direção do sindicato alegava iria começar no dia 15.

Na Universidade Federal de Goiânia, onde os campi de Catalão e Jataí já estão em greve, a diretoria da ADUFG está organizando um plebiscito para, caso haja aprovação, deflagrar greve em 18 de junho. Em Goiânia, há uma verdadeira rebelião de professores contra a direção do sindicato devido aos sucessivos adiamentos da entrada em greve, sendo que uma parte significativa da categoria parou a partir de uma assembleia realizada no dia 06 de junho.

A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) vai parar. Os professores da instituição decidiram, em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (12), que vão entrar de greve no próximo dia 19.

Na UFSCar e UFRN, os plebiscitos ocorrem nesta terça-feira, 12 de junho. Na UFBA, o plebiscito deu maioria apertada para a posição contrária à greve, apesar de uma assembleia geral já ter aprovado a entrada no movimento abrindo uma nova crise para um sindicato ligado ao ProIfes.

Na próxima quarta-feira (13 de junho), é a vez dos servidores e professores da educação básica, profissional e tecnológica organizados no Sinasefe aderirem ao movimento grevista nacional. Na Paraíba, o IFPB já parou.
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