quarta-feira, 6 de junho de 2012

Plenária dos servidores públicos federais decide por greve a partir do dia 11 de junho



Os mais de 1.200 servidores públicos presentes na plenária unitária da categoria decidiram, por aclamação, que irão entrar em greve a partir do dia 11 de junho.  Esse foi um dos três encaminhamentos apresentados na plenária, realizada após a marcha da categoria e que contou com a presença de mais de 15 mil pessoas.

Será um processo de construção da greve que se inicia no dia 11 e se estenderá até o dia 18 de junho. A paralisação ocorrerá em ritmos diferenciados, pois alguns seguimentos do funcionalismo entrarão em greve até o dia 18 e outros já estão em greve, como os docentes das Universidades Federais.

Na plenária também foi aprovada a realização de uma nova ação unitária dos servidores no dia 20 de junho, por ocasião da Rio+20. Além de realizar uma atividade especifica dos servidores, a categoria participará de uma manifestação realizada pela  Cúpula dos Povos, com uma coluna destacada.

Será constituído um Comando Nacional e Unitário de Greve e Mobilização para discutir iniciativas de mobilização e ações para a greve.

“A importância do processo do dia de hoje culmina com a construção de um processo unitário: a greve. Não houve negociação e por isso vamos parar. Após dez anos, essa greve será um marco histórico na retomada da luta dos servidores”, destacou o membro da CSP-Conlutas Paulo Barela.



Reunião com MPGO não avança -  A reunião entre os 13 representantes das entidades do funcionalismo público com o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Walter Correia, não avançou. Segundo Paulo Barela, o representante do governo disse que o órgão só terá resposta no dia 31 de julho.

Além disso, segundo o membro da CSP-Conlutas, Walter Correia apresentou um retrocesso. “Segundo o secretário, o governo tem uma postura de não negociar com quem está em greve”, disse.

Na reunião as entidades cobraram um processo de negociação efetivo, pois não se  apresenta uma contraposta. Walter Correia reconheceu que tem que haver a discussão do mérito. “Para ele é uma surpresa não ter essa discussão. Mas reafirmou que o representante do governo é o Sergio Mendonça”, informou Barela.

Walter Correia se comprometeu em apresentar  o fato à ministra do Planejamento Miriam Belchior e ao ministro Sérgio Mendonça e que dará a resposta sobre  a retomada das negociações na  próxima semana.

Indicativos
No setor da educação, a base da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra Sindical) paralisa as atividades na segunda (11) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) na quarta (13). Outra categoria que já deliberou pela deflagração da greve a partir do dia 13 foi a dos trabalhadores do judiciário federal e do ministério público da união, organizados na Fenajufe. 

Já a base da Confederação Nacional dos Servidores Federais (Condsef) paralisa as atividades no dia 18.

Fontes: Andes-SN e CSP-Conlutas

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