Sem impacto...

Olha só o que saiu ontem no semanário “O Impacto” de Santarém-PA, na Coluna também chamada “Impacto”. Nunca pensei que o meu ano começaria numa coisa tão estapafúrdia:

Mordomias
Mais uma avalanche de denúncias são feitas contra o Superintendente do Incra de Santarém, Luciano Brunet. Antes de sair de férias para o Sul dos Pais, nomeou seus comandados, no sábado, dia 19, na casa do proprietário do Barco Motor Felipe Neto, que é alugado para o Incra, apesar da instituição ter seu próprio barco, “Ituqui”. Depois de muito champanhe, vinho e uísque, Luciano, que vai assumir como diretor de Assentamentos no Incra da Capital Federal, deixou em seu lugar Cleide Souza; o engenheiro Cândido Neto da Cunha fica na Divisão de Regularização Fundiária, acumulando cargo de Diretor Adjunto. Outros cargos foram distribuídos para os engenheiros agrônomos Antônio José Ferreira e Fagner Garcia, aquele mesmo que tachou os assentados de Mojuí dos Campos de “bando de porra”, lembram? Noraia Tatiane fica com a divisão de Administração do Incra de Santarém. O mais grave, segundo nossa informante, é que Cláudio Ribeiro, funcionário do Incra de Altamira, foi convocado para vir a Santarém, a serviço. Ele disse que só vinha se pudesse trazer a família junto. Luciano Luciano Brunet não só concordou, como mandou o motorista Luís Alves, ganhando diárias, buscar o funcionário. É mole!

Não sei se o jornal ou se a sua fonte sabem, mas eu estou de férias e não me encontro em Santarém há dias. Além disto, jamais assumiria um cargo de confiança num governo de direita e tenho outra concepção de como estes cargos deveriam ser ocupados. Também não sei se o jornal sabe, mas jamais foi lotado em Brasília, e nunca fui sequer sondado para ser diretor do INCRA. Talvez o jornal não saiba nem que cargo seja esse, como não sabe também que nem existe a “Divisão de Regularização Fundiária”, entre outras incorreções.

Minha relação com o Superintendente do INCRA de Santarém se dar exclusivamente pelo exercício da minha função no órgão, onde entrei por concurso e não por nomeação, e na atuação sindical, não existindo da parte dele e muito menos minha qualquer compartilhamento pela direção política da Superintendência ou participação em festas particulares, e ainda fosse, não sei o onde haveria de “Mordomia” nisto.

Parece que a fonte do jornal foi quem bebeu além da conta nas festas de fim-de-ano ou mordeu o anzol quando jogaram a isca.