Na tarde do dia 21 de outubro, latas, tambores e as palavras de protesto chamaram atenção para o ato contra o novo Código Florestal em frente ao Departamento de Engenharia Florestal (DEF) da Universidade Federal de Viçosa. A manifestação começou no Barzinho do DCE e foi em direção ao DEF onde acontecia a abertura do VI Simpósio de Meio Ambiente, promovido pelo Centro Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável (CBCN), com apoio da Empresa Júnior de Engenharia Florestal e patrocinado por empresas como CEMIG, Suzano, Fibria entre outras empresas que pregam a tão falada “sustentabilidade”.
A palestra "A importância do agronegócio para o desenvolvimento sustentável do Brasil", que abriu o congresso, seria feita pela senadora Kátia Abreu, defensora da bancada ruralista no governo, do Novo Código Florestal e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Contudo, ela não compareceu ao evento. Entre estudantes e militantes, aproximadamente 60 pessoas protestavam contra a aprovação do novo Código Florestal, com distribuição de panfletos a quem passava, músicas de protesto, suas bandeiras e cartazes, dentre eles “Salvemos o Código Florestal” ou “Agronegócio é veneno! Reforma Agrária Já!”
O ato terminou com a entrada dos manifestantes no auditório do DEF, a fim de ler a carta escrita e assinada pelos Movimentos Estudantis e Movimentos Sociais. Estavam presentes o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB) e os grupos do Movimento Estudantil: Movimente-se, ABEEF, ENEBIO e FEAB. Antes de deixar o ambiente, foi realizada uma encenação em que ao se gritar “MADEIRA” os manifestantes todos iam ao chão, uma forma de denunciar o desmatamento que irá ocorrer caso o Novo Código seja aprovado.
Fonte: FEAB
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