As eleições no estado do Tocantins repetem o cenário nacional com dois candidatos à direita polarizando a disputa eleitoral. Neste estado, os movimentos sociais como o Movimento dos Sem Terra (MST) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) embarcaram de mala e cuia apoiando uma candidatura afundada em corrupção e que tentou silenciar a imprensa.
Carlos Gaguim (PMDB) é o candidato a reeleição no Tocantins e liderava as pesquisas eleitorais até poucos dias. Mas um escândalo de corrupção no Palácio do Araguaia colocou o governador no centro do esquema envolvendo ainda troca de favores, tráfico de influências, corrupção, fraudes e prostituição.
As denúncias veiculadas primeiramente na imprensa nacional tiveram efeito devastador na campanha de Gaguim. O ex-governador Siqueira Campos (PSDB), cresceu 7 pontos, em 8 dias, saltando de 42% para 49%, e agora lidera a corrida sucessória no Estado, com 11 pontos de vantagem. Gaguim caiu de 44% para 38%.
Para tentar contornar a situação, o governador tentou de todas as formas censurar a imprensa.
Um juiz chegou a proibir qualquer publicação ou vinculação de notícias que abordasse o assunto e polícias militares chegaram a realizar uma blizt para evitar a distribuição da revista Veja que tratava do assunto.
Diante de tudo só é possível classificar como uma completa degeneração moral e política o apoio dado pelo MST e MAB do Tocantins à candidatura de Gaguim. Aliás, o apoio dos movimentos ao governador e candidato à reeleição se dar exatamente pelos elos desses movimentos com o PT que também apoia o governador.
*Com informações do blog Azul Marinho com Pequi
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