No início de
dezembro, o governo criou o cargo de secretário-executivo-adjunto da Casa Civil
para filtrar demandas e também acompanhar a gestão da reforma agrária. Apenas
um decreto de desapropriação de terra foi assinado por Dilma em
2011 - e foi para uma área quilombola. Dos 150 processos já prontos desde
janeiro, a Casa Civil escolheu 60, publicados somente na segunda-feira, dia 26,
última semana do ano.
Apenas 20 mil famílias haviam sido assentadas neste ano até então, informa o Incra - bem menos do que as 30 mil famílias do primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva no poder, em 2003. Dos R$ 400 milhões suplementares para pagar ações judiciais e desapropriações em 2011, nada foi liberado.
Leia tudo em Reforma Agrária patina no governo Dilma (Valor)
Apenas 20 mil famílias haviam sido assentadas neste ano até então, informa o Incra - bem menos do que as 30 mil famílias do primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva no poder, em 2003. Dos R$ 400 milhões suplementares para pagar ações judiciais e desapropriações em 2011, nada foi liberado.
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De fato, as diretrizes política e
econômica do governo são as mesmas do grande capital. Como consequência desta
opção, os maiores impactados foram os trabalhadores e trabalhadoras rurais, as
comunidades tradicionais, indígenas, posseiros, ribeirinhos, toda a diversidade
de povos que vivem no campo brasileiro e a mãe Terra.
De um lado, isso reflete uma
violência e o abandono do povo excluído. Do outro, tem provocado um momento de
retomada de mobilizações e independência dos pequenos, frente à traição de quem
julgavam ser aliados. Essa importante retomada vem acontecendo em toda América
Latina.
Leia tudo em Balanço da Reforma Agrária em 2011(CPT)
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