No período que vai de agosto de 2009 a março de 2010 (oito primeiros meses do atual calendário de desmatamento), a Amazônia perdeu mil quilômetros quadrados de florestas, o que representou um aumento de 24% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O Imazon também mapeou a quantidade de carbono emitido por esse desmatamento. O instituto estima que os 76 km2 desmatados em março resultaram numa emissão de 1,3 milhão de toneladas de carbono, com um crescimento de 26% em relação a março de 2009, quando a emissão foi avaliada em 1 milhão de toneladas.
Geografia do desmatamento
Segundo o Imazon, o desmatamento em março de 2010 se concentrou nos Estados de Pará (45%) e Mato Grosso (39%), e a degradação florestal ocorreu principalmente no Pará (87%). A maior parte do desmatamento e da degradação foi detectada na região nordeste do Pará, entre os municípios de Moju,Tailândia e Rondônia do Pará, e também na zona central de Mato Grosso.
Segundo o Imazon, o desmatamento em março de 2010 se concentrou nos Estados de Pará (45%) e Mato Grosso (39%), e a degradação florestal ocorreu principalmente no Pará (87%). A maior parte do desmatamento e da degradação foi detectada na região nordeste do Pará, entre os municípios de Moju,Tailândia e Rondônia do Pará, e também na zona central de Mato Grosso.
A maioria dos desmatamentos ocorreu em áreas privadas ou de posse (95%), mas também foi observada devastação em assentamentos da reforma agrária (2%) e Unidades de Conservação (4%).
Segundo o Imazon, só foi possível monitorar 37% da Amazônia Legal, já que a maior parte do território estava coberta por nuvens. Como a nebulosidade também foi expressiva no mês de março de 2009, e esteve presente nas mesmas áreas onde nuvens atrapalharam o monitoramento em março deste ano, o Imazon considera que houve aumento real do desmatamento.
Fonte: Amazonia.org.br