sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pará: nova vara agrária e ambiental já tem 3.400 processos

Foi instalada hoje na Justiça Federal do Pará a primeira vara especial com competência para tratar de ações de natureza em todo o estado. Na fila, a espera de uma decisão, pelo menos 3.400 processo.

A nova unidade, segundo a portaria da presidência do TRF, vai julgar ações civis públicas; mandados de segurança; ações anulatórias de débito fiscal e tributação ambiental, inclusive relacionadas com importações, exportações e isenções; execuções de sentença provisórias ou definitivas; execuções fiscais; exceção de pré-executividade ou embargos à execução; direitos indígenas; ações de indenização por danos sofridos individualmente, inclusive se fundamentadas no Código Civil; ações relacionadas com terrenos de marinha, pagamento de foro ou taxa de ocupação; cartas precatórias; atos administrativos relacionados com o meio ambiente cultural, patrimônio histórico e processos de jurisdição voluntária; termos circunstanciados e processos de crimes ambientais.

Estão previstas ainda mais três varas especializadas no interior do estado, embora sem data definida. Até lá, a 9ª vara instalada hoje em Belém abrangerá todas as ações em curso em todo o estado.

*Com informações do jornal "O Liberal"

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1 Comentários

1 comentários:

Anônimo disse...

A criação desta vara insere-se em um conjunto de medidas que desmontam Estado no interior do Pará e facilitam a implantação de grandes projetos como a hidrelétrica de Belo Monte, dentre outros, por um lado; e por outro afasta a fiscalização sobre as atividades do "agrobanditismo" aliado do governo no interior do estado como a dobradinha Délio Fernandes/Chiqinho do PT em Anapu.
Além da criação da Vara Agrária e Ambiental, que desloca todos os processos relativos a este tema para a capital do estado afastando o judiciário das populações locais e concentrando processos de modo de levarão anos para serem julgados privilegiando, assim, a impunidade com o beneficio da lentidão ocorre também o fim da gerência do IBAMA em Altamira que passa a ser apenas um posto subordinado à gerência de Belém ficando muito dificultada a fiscalização sobre desmatamento e roubo de madeira na região.