sábado, 12 de junho de 2010

Heloísa Helena: Marina é a “candidata do meu coração”


Em visita hoje à cidade de Maceió, a pré-candidata a presidência pelo PV, Marina Silva, estava acompanhada da ex-senadora e vereadora pelo PSOL, Heloísa Helena.

Ao ser questionada sobre seu apoio ao candidato do PSOL na disputa presidencial, Plínio de Arruda Sampaio, Heloísa disse que Marina é a "candidatura do meu coração". A presidenciável respondeu ao elogio. "Fizemos um esforço muito grande para que pudéssemos sair juntas nestas eleições. Não foi possível por conta das diferenças programáticas dos nossos partidos. Estamos juntas no coração", disse a candidata.

Pelo jeito, o bom e guerreiro Plínio de Arruda Sampaio realmente não vai contar com o apoio da beata Heloísa Helena, do seu próprio partido.

*Com algumas informações da UOL/Folha.
Comentários
6 Comentários

6 comentários:

AF Sturt Silva disse...

Isso é uma absurdo!

ADRIANO ESPINDOLA CAVALHEIRO disse...

Estes é um dos motivos pelo qual o PSTU lançou candidatura própria, a de Zé Maria, para a Presidência: Plínio, infelizmente, é uma candidatura apenas de aparência, a maioria do PSOL, o que se expressa nas palavras de Heloísa Helena, apóia a candidatura e projeto burguês de Marina.

O outro motivo, é que não houve acordo, por parte do PSOL, de apresentar um programa anticapitalista, centrado nas necessidades da classe trabalhadora, com um viés claramente socialista, para as eleições. Optaram por um programa paleatável, com o que não concordamos.

Adriano

Marcus Benedito disse...

Aos desavisadostentam desvirtuar a realidade do PSOL, dizemos: o PSOL tem candidato próprio. É o promotor público aposentado, Plínio Arruda Sampaio. Um velho combatente do socialismo. Outra coisa: Heloisa Helena não fala em nome do PSOL! Ela e seu projeto foram derrotados internamente. O PSOL e seus militantes de norte a sul, faremos campanha para Plínio e os candidatos do 50.
Quanto ao programa, é uma pena mesmo que o PSTU use as disculpas mais esfarrapadas e despolitizadas, pois estiveram na campanha de HH em 2006, e defendiam o programa nacional-desenvolvimentista da consulta popular representado pelo vice César Benjamim. O Programa do PSOL em 2010 é superior a isso. Queremos mudar tudo. Estatizar o sist. financeiro, ref. agraria, fim do pagamento dos absurdos juros das dívidas... PSOL contra a falasa polarização pTxPSDBxPV!

Arnaldo José disse...

Numa situação dessas eu me lembrei dos últimos parágrafos do manifesto comunista... aquele q diz com quem os comunistas se aliam, e os porques... depois vem na cabeça os textos de lenin... e finalmente em lenin, o esquerdismo do PSTU. Lenin dá até um exemplo do esquerdisto do partido alemão, caso naum me fale a memória...
O pior é o pstu ficar expondo publicamente essas mazelas e gerando uma confusão e ojeriza danada na cabeça do povão.

Cândido Cunha disse...

Sobre as eleições de 2006 é importante que se diga que não houve um programa definido. O que houve foi um manifesto assinado pelos três partidos e que estabelecia as diretrizes para um programa que deveria ser feito no decorrer da campanha. Essa “carta-programa” foi consenso entre os três partidos, PSOL, PSTU e PCB.

Ao colocar César Benjamim como vice, o PSOL impôs ao conjunto da frente a chapa “pura” PSOL-PSOL (hegemonismo!) e Benjamim quis impor o seu programa “nacional-desenvolvimentista-popular”, coisa que não agradou nem à frente, nem à própria Consulta Popular. Para não implodir a chapa hegemônica do PSOL, com história de atrair a Consulta, o programa acabou não saindo. A Consulta Popular que no fim das contas embarcou na campanha de Lula naquele ano, agora caminha para embarcar “criticamente” na campanha de Dilma, com o mesmo discurso de que o Brasil precisa de um projeto popular e não de eleições. César Benjamim saiu do PSOL, atacando o partido por não adotar o seu programa.

O curioso no momento atual é que o PSOL não consegue trazer para dentro da candidatura do Plínio, o qual tenho profunda admiração, nem a maior figura pública do seu partido, que sai aos beijos com Marina e as lideranças do partido não falam nada, só dizem que “ela não fala em nome do partido”. Agora para o PSTU, vem todos os adjetivos possíveis (hegemonismo, sectarismo, etc)., como se o partido fosse uma corrente ou satélite do PSOL que é obrigado a girar entorno do PSOL e suas crises internas. O problema é o PSTU falar isso ou o fato em si?

Acredito que esse seja o real motivo inclusive da saída da Intersindical do Congresso do Conclat: “PSTU venha conosco nas eleições ou nós não faremos uma central com vocês”. Um ultimato, esse sim, ultra-esquerdista. Aliás, a leitura das obras marxistas devem ser feitas sob o princípio marxista (materialismo histórico) e não como a bíblia, onde os salvos procuram passagens para justificar uma posição.

Arnaldo José disse...

concordo com vc... senão, como vc mesmo disse, vira religião.
Mas os pontos chave se mantém... Quem diz representar um projeto contra a burguesia é colocado por lá, no manifesto, e por aqui na atualidade.
Não foi o caso de reprodução e interpretar tudo de maneira igual... muita coisa mudou, mas a esquerda, q tem a cara eleitoral, ainda é pstu psol e pcb. E se esses se dizem representar o povo pq naum se fortalecer, saindo juntos? PQ o programa do psol naum é socialista? Mas tb não é burguês, Busca representar o povo, naum busca a revolução? mas busca avanços na vida do povão. Esse é o cerne. Esse é o conselho do manifesto.

Se está do lado do povão tamo JUNTO!