A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Roussef, tentou explicar a tragédia desencadeada pelas fortes chuvas que caíram na Zona da Mata de Pernambuco e Alagoas.
"Quando acontecem os problemas climáticos, são aqueles que residem em áreas precárias que sofrem". "Em 2002 o investimento do governo em saneamento básico foi de R$ 264 milhões. Hoje, nós gastamos essa quantia para fazer saneamento em uma cidade de médio porte", disse, ao criticar governos passados. Segundo Dilma, as cidades são obrigadas a impedir que a população se instale em áreas de risco. "O nosso esforço é na metade da década acabar com o déficit habitacional".
Tempestades abundantes concentradas em três dias, infraestrutura insuficiente de barragens para a contenção das águas do Rio Una e crescimento populacional desordenado, com construções que invadiram a bacia dos rios. Esses três fatores são apontados como as causas principais das cheias no sul da Zona da Mata.
Como as cidades dessa região canavieira cresceram às margens do rio e próximas das usinas, aumentou a impermeabilização do solo e o desmatamento das matas ciliares, que amenizam as cheias.
Fonte: O Estado de São Paulo
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