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Na prática, a “revolução verde” realmente representou o aumento na produção de alimentos no mundo, ao mesmo tempo em que a fome aumentou em várias partes do globo. A adoção de sementes melhoradas e adaptadas ao clima tropical representou a perda de enorme variabilidade genética de cultivos tradicionais e redução na dieta alimentar de grandes contingentes populacionais, além do processo de degradação ambiental, expulsão das populações rurais e formação das enormes e caóticas áreas urbanas.
A modernização conservadora do campo pela agroindustrialização e o discurso da falta da necessidade de reforma agrária hoje tem na "revolução verde" a sua base ideológica.
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