quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Projetos para acabar com duas Florestas Nacionais recebem parecer favorável
O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1148/2008, de autoria do deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA), susta os efeitos do decreto presidencial que criou a Flona Jamanxim, unidade de conservação que fica no entorno da BR-163, no município de Novo Progresso (PA). Segundo a justificativa do PDC, a Flona imobilizou economicamente uma das regiões mais ricas da Amazônia, e foi criada sem conhecimento ou estudo prévio.
O projeto recebeu parecer favorável do deputado Zonta (PP-SC).
Já o PDC 1617/2009, de autoria do deputado Ernandes Amorim (PTB-RO), susta o decreto presidencial que criou a Flona Bom Futuro, no estado de Rondônia. Segundo o projeto, a Flona foi criada sem que o governo desse condições para o funcionamento da mesma, e isso acabou acarretando "o estabelecimento de um verdadeiro caos social na região".
O projeto recebeu parecer favorável do deputado Moreira Mendes (PPS-RO).
Não é a primeira mudança envolvendo Bom Futuro. Em maio deste ano, um acordo feito pelo governador de Rondônia Ivo Cassol e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, permitiu que a Flona passasse à administração estadual.
O acordo é considerado irregular por especialistas em Direito Ambiental.
Fonte: http://www.amazonia.org.br>
4 comentários:
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Não sei que finalidade tem de deixar mato no lugar de prosperidade, avanço, geração de emprego, renda e impostos. Tem que acabar com isso, o mundo vai acabar, e não é uma flonasinha que vai mudar isso.
- 17 setembro, 2009
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Lamentável o comentário do colega... se tem que acabar com tudo e o mundo vai acabar, para que entao gerar empregos, para que prosperidade, pergunto!
Prosperidade, no meu entender, seria aproveitar recursos naturais para melhorar as condicoes de vida das pessoas, que precisam também do equilibrio ecologico... mas no capitalismo, tudo é objeto de exploração, ou seja, ao contrário da opção lógica de usar a tecnologia para produzir melhor, mais barato, com mais duração, com custos sistemicos menores para todos, melhor renda e igualdade para os trabalhadores, mais tempo livre, existencia focada no ser e não no ter... ao contrário disso tudo, a tecnologia serve para priorizar produção de superfluos, que duram pouco, intensifica o uso do trabalho, o uso dos recursos, logo, temos mais e maiores custos sistemicos (sociais da pobreza, falta de saude, desemprego), economicos (desperdicio, luxo, custeio para manutenção do poder de alguns com lobys, segurança privada, custos de transações, etc...), dessa forma, a combinação de fatores é a pior possivel, logo, nesses marcos, para o corpo social se "sustentar", precisar ir se auto-consumindo (devorando braços e pernas) até chegar no limite que o proprio corpo social, base de uma civilização, falecer por completo.... genial isso não acha!
Prof. ~Edi Augusto Benini - Palmas-TO - 18 setembro, 2009
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Professor, com certeza vc montou esse comentário numa sala de ar refrigerado e a noite foi comer uma picanha numa churrascaria...
...reveja os seus hábitos diários e saia da teoria.
Machado - 18 setembro, 2009
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Infelizmente quem não tem argumentos normalmente parte para desqualificar o seu interlocutor... veja, o sr acima criou um novo critério de validade de uma tese, o local aonde é escrito, uma nova teoria sobre metodologia... mas ao mesmo tempo recusa a teoria, ou seja, nessa visão é inutil argumentar, ou seja, não se pode pensar, está proibido! INSUSTENTÁVEL.
Se vou comer picanha ou não, isto não altera em nada essa conversa, mas certamente vou respirar ar, beber água, comer algum alimentos, coisas somente possíveis pelos atuais ciclos ecológicos... um bioma destruido pode não mudar, mas um processo que vem destruindo biomas e mais biomas, paulativamente, será que não mudará nada? Será que somente quando se destruir a ultima floresta, o ultimo rio, o ultimo bioma, vamos entender que não come dinheiro, não se bebe dinheiro, não se respira dinheiro! Pensem nisso...
Prof. Édi Benini - 20 setembro, 2009