sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fidel, que papelão! Defende Kadaffi e é contra a revolução!

Em 21 de fevereiro, o líder cubano Fidel Castro emitiu uma declaração com o título “O plano da OTAN é ocupar a Líbia”, fazendo, assim, eco às afirmações do próprio Kadafi. O que mais chama a atenção nesta declaração é que Castro sequer menciona a brutal repressão contra o povo líbio. Em vez disso, explica que o imperialismo, em particular o norte-americano, têm seus olhos nas reservas petroleiras líbias e, por isso, promove a ocupação militar.

Disse Castro: “O que para mim é absolutamente evidente é que o governo dos Estados Unidos não se preocupa em absoluto com a paz na Líbia, e não vacilará em dar à OTAN a ordem de invadir esse rico país, talvez em questão de horas ou poucos dias”. E agrega: “Uma pessoa honesta estará sempre contra qualquer injustiça que se cometa com qualquer povo do mundo, e a pior delas, neste instante, seria guardar silêncio ante o crime que a OTAN se prepara para cometer contra o povo líbio”.

Em outras palavras, com a justificativa de um suposto perigo de uma iminente invasão da OTAN, Castro apoia o ditador Kadafi que está massacrando seu próprio povo. 

Já o sítio "CubaDebate", conseguiu ir muito além. Vejam o texto abaixo:
Luego del discurso pronunciado por el presidente Muammar Al-Gaddafi, las calles de Libia viven este miércoles un día de calma, después de nueve días de revueltas populares. Manifestantes pro-Gaddafi salieron a la Plaza Verde de Trípoli a respaldar su Gobierno.

“En la Plaza Verde hay una gran manifestación de apoyo al líder de la Revolución” relató el enviado especial de teleSUR a Libia, Jordán Rodríguez.

Señaló que “hay calma y manifestaciones grandes en apoyo” al mandatario, quien tiene 42 años en el poder.

En su discurso Al-Gaddafi se preguntó “¿cuál es la razón?” de la revuelta y manifestó que a los manifestantes de la oposición debería darle pena.

“Necesitamos prosperidad, unión, paz, felicidad” señaló el presidente quien aseguró que no dejaría el poder.

“Nosotros no vamos a retirarnos vamos a mantenernos”, resaltó Gaddafi en su discurso desde su antigua casa en Trípoli, que fue bombardeada por Estados Unidos en 1986 y posteriormente se le consideró como un monumento antiimperialista.

El mandatario indicó que no abandonarán la Plaza Verde, ubicada en la capital,Trípoli, y dijo que “nuestro país no quiere ser colonia”.

El enviado especial de teleSUR a Trípoli señaló que es difícil establecer comunicación en el país africano, donde “algunos medios están manteniendo el silencio”.

Jordán Rodríguez indicó que los ciudadanos se preguntan por qué Naciones Unidas y la Liga Árabe, además de otras organizaciones internacionales, no se pronunciaron contra las protestas en Túnez y Egipto, como actualmente lo hacen con Libia.

Sostuvo además que no hay “excesiva presencia militar” en las calles, sólo hay oficiales de seguridad en las edificaciones gubernamentales.

El equipo de teleSUR pudo entrar a Trípoli después de estar detenido “por fuerzas de seguridad, por razones obvias”, porque tuvieron que responder un interrogatorio acerca de su trabajo en Libia. “Teníamos que informar quiénes éramos, de dónde veníamos y para qué estábamos en Libia”, dijo el enviado especial.

Rodríguez relató que hasta la noche de este miércoles las agencias de noticias reportaban hasta 10 mil personas fallecidas, pero señaló que una fuente diplomática le aseguró que eran menos los muertos.

“Al menos 400 personas” perdieron la vida al intentar tomar “bases militares, edificios de gobierno”.

Narró que “las personas que militan en las filas de la oposición trataron de tomar bases militares”, lo que provocó la reacción de los efectivos dejando entre “300 y 400 personas fallecidas”.

“Lo que podemos decir es que la cifra no ha podido ser confirmada por una fuente oficial. De momento la gente se está avocando al triunfo de la Revolución en Trípoli”.

Rodríguez indicó que “líderes tribales del este del país podrían estar conversando con representantes del Gobierno, para que se pueda permitir restablecer la normalidad”.
Comentários
5 Comentários

5 comentários:

Fagner Garcia Vicente disse...

Cândido,
Obviamente, não dá pra ignorar que o movimento que ocorre no mundo árabe tem raízes comuns em todos os países, em especial o esgotamento dos modelos autoritários de governo. Por outro lado, é simplista demais jogar todas as situações no mesmo saco da "Revolução Libertadora", sem considerar que há interesses muito diversos na queda de regimes como os do Egito, Iemen e Bahrein, de um lado, e Irã e Líbia, de outro. Basta observar a posição dos EEUU em relação a cada um.

Cândido Cunha disse...

É óbvio que há especificades em cada situação nacional, mas é inegável que há condições econômicas, sociais e culturais em comum nestas nações do "Mundo Árabe". Mas se colocar ao lado de Kadaffi e contra o povo líbio como faz Fidel é ignorar que há um movimento de massa contra estas condições. É se colocar ao lado do massacre de centenas de lutadores.

AF Sturt Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
AF Sturt Silva disse...

Fidel pisou na bola.Devia ter ficado queto.Sou um grande defensor da revolução cubana e até do Fiel,mas agora as reflexões que ele fez foram meio forade mão.
Ele tinha que prestar solidariedade as vítimas e dizer que isso não é valido ou pelo menos ficar calado.

Mas o que ele fez foi dar uma de imparcial,como qual quer lider que defende interesses de sua corja faz.

Kerlley Diane Santos disse...

O Fidel Castro Ruz pisou totalmente na bola. Acompanho as relexões dele e as últimas foram muito estranhas. Certo que a onda que vem varrendo o mundo envolve inúmeros interesses, razões e ordens e algumas nem tão democráticas, mas daí a defender, em algumas reflexões implicitamente e em outras explicitamente, as práticas repressivas de Mummar Kadaffi contra o seu povo é outra coisa. Às vezes ele parece esquecer que é o próprio governo líbio que está se utilizando da violência contra a população.