Representantes de comunidades tradicionais de Juruti, no oeste do Pará, devem encaminhar as instituições governamentais e ao Ministério Público uma mensagem de repúdio à forma como a mineradora Alcoa trata os ribeirinhos daquele município.
A decisão foi tomada depois que o presidente da empresa na América Latina, Franklin Feder, se atrasou em mais de duas horas para uma reunião à qual cerca de 80 pessoas tinham ido para discutir problemas gerados pela instalação da empresa na região.
A reunião tinha sido programada para a tarde de quarta-feira, mas foi cancelada devido ao atraso da empresa.
Segundo o presidente da Associação das comunidades da Região de Juruti Velho, Gerdeonor Santos, a entidade vai relatar oficialmente o fato aos Ministérios Públicos Federal e do Estado, à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), ao Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e ao Incra, órgãos envolvidos na discussão sobre os impactos socioambientais ocasionados pela mineradora.
Para a promotora de justiça Eliane Moreira, esse tratamento desrespeitoso da empresa para com a população tem se repetido sempre.
Fonte: Amazônia em Pauta.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Comunidades tradicionais da Amazônia acusam multinacional por desrespeito
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