Pouco mais de 50 pessoas atenderam ao apelo da Sociedade Rural do Oeste (SRO), ao lado de entidades patronais de Cascavel (PR). A entidade ligada ao agronegócio local tentou barrar a entrada da Via Campesina na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), para a realização da 7ª Jornada de Agroecologia, que começou no ultimo dia 23. Mas não foi possível por causa do cerco da polícia, que desmobilizou a ofensiva dos fazendeiros. Na mesma manhã, a universidade recebeu cerca de 3500 pessoas, entre pequenos agricultores da Via Campesina, estudantes, visitantes e articulação de movimentos sociais da cidade.
A desmobilização do ato ruralista ocorreu em meio a ameaças e convocatórias feitas pelo presidente da SRO, Alessandro Meneghel, nos meios de comunicação locais. Nas duas últimas semanas, Meneghel havia dado declarações na mídia local como esta: Vamos impedir este evento e protestar contra a mentira e a politicagem barata que prega esse movimento de agrovagabundagem. A SRO é conhecida pelo histórico recente de perseguição contra acampamentos Sem Terra, por meio do seu braço armado, o Movimento dos Produtores Rurais (MPR). A entidade também é acusada de comandar a morte do militante Keno, através da empresa de Segurança NF, em novembro de 2007, na área de experimentos da Syngenta Seeds, ocupada pela Via Campesina como forma de denúncia.
Fonte: CMI
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