No dia 11 de agosto, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu a licença de instalação da hidrelétrica de Santo Antônio, a primeira do Complexo Madeira. Um dia depois, o consórcio liderado pela transnacional Suez Energy assinou o contrato de concessão da segunda hidrelétrica do Complexo Madeira, a de Jirau, em uma cerimônia no Palácio do Planalto.
As hidrelétricas já foram alvo de protestos de movimentos sociais que são contra a exploração do rio para fins lucrativos de empresas privadas. Em dezembro do ano passado, a sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi ocupada por atingidos por barragens, sem-terras e pequenos agricultores numa manifestação contra a concessão do aproveitamento energético da hidrelétrica de Santo Antônio.
Após as duas recentes concessões, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) declarou que “as comunidades atingidas repudiam a construção desta usina, será um desastre para a população”. O movimento ainda alega que o consórcio tenta enganar os ribeirinhos afirmando que as barragens trarão progresso.
Fonte: MST-CPT
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