A greve dos trabalhadores da construção civil já passa de uma semana e o impasse entre empresários e operários continua. Na manhã desta terça-feira (13), mais protestos foram registrados pela cidade. Segundo o sindicato dos trabalhadores, a adesão é de 80% na capital e no interior. Empresários convocaram coletiva de imprensa para a tarde de hoje, para dar sua versão dos fatos. É a primeira coletiva deles sobre o assunto.
A manhã de hoje foi marcada por novos protestos e congestionamento no trânsito nas principais avenidas da capital, sendo as Avenidas Pedro Álvares Cabral, Conselheiro Furtado e Generalíssimo Deodoro os principais pontos de concentração das passeatas. Os operários ocuparam canteiros de obra para chamar mais adeptos ao movimento.
Na negociação de ontem à tarde, patrões mantiveram a proposta de 10% de reajuste, que não foi aceita pelos trabalhadores.
Hoje, o Sindicato da Indústria da Construção convocou uma coletiva de imprensa para dar sua versão dos fatos. A coletiva acontece às 14h30, na sede da Fiepa (Federação das Indústrias do Pará).
Exigências - A categoria espera que os empresários apresentem uma contra-proposta sobre as reivindicações. Os operários decidiram reduzir os valores propostos inicialmente para negociação, que ficariam assim: de R$ 1.000 para os pedreiros, eles aceitaram reduzir para R$ 950. No caso dos serventes, de R$ 680,00, para R$ 670,00.
A cesta básica, cuja exigência inicial era de R$ 150,00, a proposta agora é de R$ 80,00. Os trabalhadores pedem ainda plano de saúde para a categoria, além de 10% de vagas reservadas para as mulheres.
Fonte: ORM