Vale a pena ler o estudo Agravamento do Quadro de Concentração da Terra no Brasil? escrito por Gerson Teixeira (Agrônomo que assessora os deputados do PT para questões agrárias) sobre a situação da estrutura fundiária no Brasil entre os anos de 2003 e 2010.
Cabe destacar os seguintes trechos:
- Os grandes imóveis rurais improdutivos (latifúndios clássicos) cresceram em todo o país, especialmente na Amazônia.
- Os latifúndios (produtivos e improdutivos) cresceram 133% em menos de dez anos na região norte (passando a controlar 127.8 milhões de hectares, contra 54.8 milhões de hectares em 2003;
- Apesar do crescimento do número de imóveis na região norte, apenas 28,3% delas tinha alguma atividade produtiva (antes este valor era de 37,7%);
- No Pará, a grande propriedade cresceu 80%, a média 8%, a pequena 7,9% e os minifúndios 3,6%. Como não houve crescimento negativo de nenhum setor, fica evidenciado que há uma expansão da propriedade privada sob terras públicas (especialmente das grandes). Estas terras deveriam ser destinadas prioritariamente para a reforma agrária e a regularização fundiária de camponeses.
- Os grandes imóveis rurais improdutivos (latifúndios clássicos) cresceram em todo o país, especialmente na Amazônia.
- Os latifúndios (produtivos e improdutivos) cresceram 133% em menos de dez anos na região norte (passando a controlar 127.8 milhões de hectares, contra 54.8 milhões de hectares em 2003;
- Apesar do crescimento do número de imóveis na região norte, apenas 28,3% delas tinha alguma atividade produtiva (antes este valor era de 37,7%);
- No Pará, a grande propriedade cresceu 80%, a média 8%, a pequena 7,9% e os minifúndios 3,6%. Como não houve crescimento negativo de nenhum setor, fica evidenciado que há uma expansão da propriedade privada sob terras públicas (especialmente das grandes). Estas terras deveriam ser destinadas prioritariamente para a reforma agrária e a regularização fundiária de camponeses.