O cartunista Glauco Villas Boas, de 52 anos, morreu na madrugada de hoje após ser baleado em Osasco, na Grande São Paulo. De acordo com o Hospital Albert Sabin, o cartunista deu entrada no pronto-socorro por volta da 0h30 e morreu cerca de meia hora depois. O filho dele, Raoni, de 25 anos, também foi atingido pelos disparos e morreu a caminho do hospital.
Informações da grande imprensa vão de reação a assalto, sequestro ou uma discussão. O filho Raoni teria chegado no local e discutido. O assassino atirou e matou pai e filho. Ninguém foi preso até o momento, mas fala-se que os envolvidos teriam sido identificados.
Nascido em Jandaia do Sul, interior do Paraná, Glauco começou a publicar suas tirinhas no "Diário da Manhã", de Ribeirão Preto, no começo dos anos 70. Em 1976, foi premiado no Salão de Humor de Piracicaba.
Entre seus personagens estão Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.
Em 2006, ele lançou o livro "Política Zero", reunião de 64 charges políticas sobre o Governo Lula.
O último cartum de Glauco, publicado hoje, fazia uma alusão à cultura de violência.
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