Por Arnaldo José santa Cruz Junior*
Ao longo de 5 anos dentro do Incra presencio a seguinte frase: “A Fassincra vai quebrar”. Mas agora me pergunto: vai mesmo? Em assembléia Geral da Confederação fui testemunha de como os gestores da Fassincra tratam os servidores novos da Autarquia, da pior forma possível, como colegas egoístas, mas será que é verdade?
Após coleta e explanação dos dados disponíveis sobre a entidade, vários colegas “insistem” em expor o que nos é empurrado dia após dia.
Ano passado descobri que a Fassincra recebe por todos nós servidores, os que são adeptos do plano e os que não são adeptos, e o pior, multiplicado por 4… Sim, recebe sobre o núcleo familiar de quatro pessoas, mesmo sem o servidor utilizar o benefício. Ex: 65 x 4 = 260 reis por cada uma das cerca de 10 mil vidas do Incra – ativos e inativos. ( 22.466 vidas é o número real que a Fassincra atende, recebe por quase 40 mil vidas e atende 22.466, segundo dados de 2008).
Devido a descoberta dessa fato e a afronta do diretor do plano de saúde, ter nos chamando de egoístas, pedi e peço que o mesmo seja afastado do “comando” da entidade, pra início de conversa.
Mas vamos ao que interessa.
Apenas em 2009, a Fassincra teve um reajuste de quase 55% dos repasse governamentais, sem contar com o aumento na contribuição dos servidores, que tiveram vários reajustes ao longo dos últimos cinco anos, e a co-participação. Ao ver a a análise da colega Marina me indaguei novamente sobre esta historinha de quebradeira. Com a última portaria do MPOG, o governo busca readequar seu repasse (diminuir seu repasse – isso é obvio). Mas será que a retirada dessa grana vai fazer diferença?
Se observarmos os aumentos no repasse governamental e na contribuição dos associados veremos que não. Se nos aprofundarmos na análise e observarmos que a Fassincra e a Cnasi nunca se importaram com a adesão dos novos servidores, teremos a clara impressão de que a grana está sobrando ! E o que importa é manter a coisa como ela é, como está.
Após esta exposição ouviremos que a Fassincra é um plano completo que cobre tudo, e que os outros planos são uma porcaria, blá, blá blá. Mas a classificação da Fassincra pela Agência Nacional de Saúde a coloca em um baixo patamar de satisfação. Podemos até duvidar desta qualificação, mas relatos de colegas nos fazem levar a sério.
Quantas vezes não foi pedido para criar uma modalidade que se adapte aos solteiros, ou aos que não tem filhos? Inúmeras !! Quantas vezes foi repetido que temos que ser solidários, que temos que pensar no conjunto? Inúmeras. Mas na verdade, quem, realmente, está sendo egoísta?!
Observa-se, claramente, que está sendo feita uma exclusão induzida dos servidores novos. Ao invés de se adaptar e criar alternativas para os “novatos”, é muito mais fácil retirar o direito constitucional de acesso à saúde, que pelo menos para os servidores públicos o governo reconhece, por meio de repasses de verbas, já que o SUS não é de qualidade, desta parcela de servidores.
Isso é democracia dos trabalhadores ou corporativismos pequeno burguês?
Infelizmente a segunda opção se encaixa melhor no exposto acima.Essa é a realidade do Incra e suas representações nacionais, panelinha e corporativismos funcional e partidário.
Como hoje é 7 de Setembro repto o coro de 2007,ISSO NÃO VALE!
*Presidente da ASSINCRA-MG. Publicado originalmente no blog Assincra-MG
Observação: FASSINCRA é o plano de saúde dos servidores do INCRA.
Ao longo de 5 anos dentro do Incra presencio a seguinte frase: “A Fassincra vai quebrar”. Mas agora me pergunto: vai mesmo? Em assembléia Geral da Confederação fui testemunha de como os gestores da Fassincra tratam os servidores novos da Autarquia, da pior forma possível, como colegas egoístas, mas será que é verdade?
Após coleta e explanação dos dados disponíveis sobre a entidade, vários colegas “insistem” em expor o que nos é empurrado dia após dia.
Ano passado descobri que a Fassincra recebe por todos nós servidores, os que são adeptos do plano e os que não são adeptos, e o pior, multiplicado por 4… Sim, recebe sobre o núcleo familiar de quatro pessoas, mesmo sem o servidor utilizar o benefício. Ex: 65 x 4 = 260 reis por cada uma das cerca de 10 mil vidas do Incra – ativos e inativos. ( 22.466 vidas é o número real que a Fassincra atende, recebe por quase 40 mil vidas e atende 22.466, segundo dados de 2008).
Devido a descoberta dessa fato e a afronta do diretor do plano de saúde, ter nos chamando de egoístas, pedi e peço que o mesmo seja afastado do “comando” da entidade, pra início de conversa.
Mas vamos ao que interessa.
Apenas em 2009, a Fassincra teve um reajuste de quase 55% dos repasse governamentais, sem contar com o aumento na contribuição dos servidores, que tiveram vários reajustes ao longo dos últimos cinco anos, e a co-participação. Ao ver a a análise da colega Marina me indaguei novamente sobre esta historinha de quebradeira. Com a última portaria do MPOG, o governo busca readequar seu repasse (diminuir seu repasse – isso é obvio). Mas será que a retirada dessa grana vai fazer diferença?
Se observarmos os aumentos no repasse governamental e na contribuição dos associados veremos que não. Se nos aprofundarmos na análise e observarmos que a Fassincra e a Cnasi nunca se importaram com a adesão dos novos servidores, teremos a clara impressão de que a grana está sobrando ! E o que importa é manter a coisa como ela é, como está.
Após esta exposição ouviremos que a Fassincra é um plano completo que cobre tudo, e que os outros planos são uma porcaria, blá, blá blá. Mas a classificação da Fassincra pela Agência Nacional de Saúde a coloca em um baixo patamar de satisfação. Podemos até duvidar desta qualificação, mas relatos de colegas nos fazem levar a sério.
Quantas vezes não foi pedido para criar uma modalidade que se adapte aos solteiros, ou aos que não tem filhos? Inúmeras !! Quantas vezes foi repetido que temos que ser solidários, que temos que pensar no conjunto? Inúmeras. Mas na verdade, quem, realmente, está sendo egoísta?!
Observa-se, claramente, que está sendo feita uma exclusão induzida dos servidores novos. Ao invés de se adaptar e criar alternativas para os “novatos”, é muito mais fácil retirar o direito constitucional de acesso à saúde, que pelo menos para os servidores públicos o governo reconhece, por meio de repasses de verbas, já que o SUS não é de qualidade, desta parcela de servidores.
Isso é democracia dos trabalhadores ou corporativismos pequeno burguês?
Infelizmente a segunda opção se encaixa melhor no exposto acima.Essa é a realidade do Incra e suas representações nacionais, panelinha e corporativismos funcional e partidário.
Como hoje é 7 de Setembro repto o coro de 2007,ISSO NÃO VALE!
*Presidente da ASSINCRA-MG. Publicado originalmente no blog Assincra-MG
Observação: FASSINCRA é o plano de saúde dos servidores do INCRA.