O juiz Marcelo Testa Baldochi está na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por manter 25 pessoas, incluindo um jovem de 15 anos, em situação semelhante à escravidão na Fazenda Pôr do Sol, no município de Bom Jardim (MA). Apesar desta conduta, o juiz foi promovido por merecimento da comarca da cidade de Pastos Bons para a de Senador La Roque, ambas no Maranhão.
O flagrante do uso de trabalho análogo ao de escravo aconteceu em setembro de 2007, quando o juiz foi obrigado a indenizar todas as vítimas. Ele ainda sofreu uma sindicância do Tribunal de Justiça e foi denunciado ao Ministério Público.
Segundo investigações na fazenda do juiz, os trabalhadores não tinham equipamentos de segurança e a alimentação era inadequada. A água oferecida aos trabalhadores era a mesma dada para o gado.
A “lista suja” do MTE é atualizada a cada seis meses. Marcelo Baldochi, porém, não teve o nome incluído na última lista divulgada. A Assessoria de Comunicação do MTE alega que o nome de Marcelo não pode constar na lista por causa de uma determinação judicial. As apurações feitas durante a investigação do caso foram anuladas, porque o juiz não foi encontrado na época para depor sobre o assunto.
Fonte: Radioagência NP, Ana Maria Amorim.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
1 Comentários
1 comentários:
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Se um maranhense zomba do Brasil, imagine o que não acontece no interior do Estado que é o maior exportador de miséria e importador de riqueza?
- 07 setembro, 2009
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