O Projeto “Navega Pará” da governadora Ana Júlia que fornece sinal de internet gratuito em logradouros públicos é um sucesso na pequena Rurópolis.
Criada em torno do Projeto de Colonização Itaituba em plena floresta amazônica e no entrocamento das rodovias Cuiabá-Santarém e Transamazônica durante o regime militar e sua paranóia de “integrar para não entregar”, Rurópolis “Presidente Médice”.
“Segundo os ideólogos do regime, a construção dos eixos viários, que, grosso modo, eram paralelos à calha do Amazonas, serviria para aplacar os conflitos agrários da Região Nordeste, que se tornavam ainda mais agudos quando da ocorrência das secas, além de oferecer oportunidades para todos os que quisessem cultivar a terra e enfrentar o desafio da nova fronteira para “fazer a vida”.
Juntamente com a implantação dessa malha viária, previa-se um sistema planejado de colonização ao longo da Transamazônica. Desse sistema fariam parte as agrovilas (pequenos núcleos residenciais com cerca de cinqüenta famílias), as agrópolis (núcleos de tamanho médio, circundados por vinte agrovilas) e as rurópolis (cidades já existentes com maiores recursos em serviços). Na BR-364 (rodovia Cuiabá-Porto Velho), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) implementou projetos de assentamentos dirigidos e projetos integrados de colonização, responsáveis pela atração de muitos migrantes, originários especialmente do Sul, Centro-Oeste e Nordeste." (Arbex Jr., 2005)
O município é a paragem deste blogueiro nos últimos dias e provavelmente será nas próximas semanas ou meses. Apesar de muita poeira, um lugar com muitos paraenses, maranhenses e sulistas receptivos.
E o “Navega Pará” como rede e a grande “pracinha” de Rurópolis à noite está sendo o local de postagem.
Abertura da Transamazônica nos anos setenta.
Mais sobre Rurópolis em http://www.ruropolis.com/